1979

Mudei-me para um apartamento na Rua Barão de São Borja, bairro da Boa Vista, enquanto era processado o serviço de reforma do edifício Carpina. E comprei um apartamento em Candeias, Jaboatão dos Guararapes.

 

Na Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, pronunciei uma série de palestras na I Semana de Estudos sobre Parapsicologia (19 a 23 de março de 1979).

 

Convidado por Gilberto Freyre, participei, como Comentador, na 4ª Reunião Regular do Seminário de Tropicologia, por ele dirigido, onde foi abordado o tema “O Futuro do Brasil Tropical no Universo Religioso”. O evento se realizou no auditório da Universidade Federal de Pernambuco, no dia 25 de setembro.

No dia 30 de setembro, no Instituto Garanhuense de Espiritismo e Parapsicologia, eu e Ivo Cyro Caruso fizemos palestras sobre fenômenos parapsicológicos e mediúnicos naquele município de Pernambuco.

 

Criei, para o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, três experimentos intitulados Psi-Gestalt, Teste de seleção de padrões psíquicos semelhantes e Telepatia cruzada, que estão descritos no meu livro A Parapsicologia em Pernambuco, publicado em 2000.

 

A convite de Mário Amaral Machado, presidente do Instituto de Parapsicologia do Rio de Janeiro –IPRJ – apresentei uma conferência, intitulada “Telepatia – Sugestões para a Pesquisa” no II Congresso Nacional de Parapsicologia e Psicotrônica, promovido por aquela instituição, e realizado no Rio de Janeiro, de 20 a 23 de outubro. A conferência foi publicada no meu livro A Mente Mágica – 2015.

Com o título NO RECIFE, UM GRUPO DE CIENTISTAS ESTUDA OS FENÔMENOS PARANORMAIS, o Diário de Pernambuco, de 16 de fevereiro de 1979, entrevistou-me sobre as atividades do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas:

Texto: Graça Gouveia.

 

No Recife, uma tentativa séria de se fazer pesquisas numa área do conhecimento humano, das mais de­sacreditadas nos meios oficialmente científicos: a parapsicologia. Há cinco anos uma equipe que reúne en­genheiros, médicos, sociólogos, um físico nuclear, sob a direção do pro­motor público Walter Rosa Borges, vem persistindo em desfazer as misti­ficações, enganos e preconceitos rela­cionados com o tema, através de palestras e seminários e, principal­mente, desenvolvendo pesquisas no Instituto Pernambucano de Pesqui­sas Psicobiofísicas.

Admitindo que existe muito descrédito e muito mal-entendido sobre parapsicologia, Rosa Borges ex­plica que isto se deve à ânsia que católicos e espíritas têm de provar suas afirmativas. Assim, ambas as corren­tes querem usar as afirmações da parapsicologia para defenderem seus enunciados. O resultado é que poucos se dedicam a saber o que realmente é a parapsicologia, o que ela estuda e que métodos utiliza.

 

Os fenômenos

 

Pesquisa em parapsicologia tal­vez sugira apenas uma sessão espírita, onde fenômenos pitorescos acontecem, embora desprovidos de sentido religioso. Entretanto, no IPPP, as coisas acontecem de uma forma bem mais séria, sem as carac­terísticas folclóricas tão comuns aos nossos terreiros e centros espíritas. No Edifício Concórdia, Rosa Borges e os demais componentes do IPPP — quando alguém se diz portador de po­deres paranormais — iniciam uma série de testes — qualitativos e quan­titativos — para determinar a veraci­dade do fenômeno. Antes, porém, acham imprescindível que se realize uma boa entrevista com o médium, em parapsicologia, “todo aquele que, habitualmente, manifesta fenômenos paranormais. Também conhecido por sensitivo, metagnomo, metérgico e dotado”.

Conceitos, como este, são com­pilados por Rosa Borges no seu livro “Introdução ao Paranormal”, onde pode-se encontrar, inclusive, uma breve história do desenvolvimento da parapsicologia como ciência “que tem por objeto o estudo e a pesquisa de fenômenos paranormais”.

Explica ele: “Fenômenos para­normais são eventos de natureza física, biológica ou psicológica ainda não explicáveis pelas demais ciências particulares”.

 

Experiência

 

Voltemos ao processo de pes­quisa desenvolvido pelo IPPP. Após a entrevista inicial, que pode ser repe­tida uma ou mais vezes, quando os pesquisadores procuram entrever que tipo de personalidade, problemas psicossociais tem o médium, o que pode, de certa forma, interromper a pesquisa, o pesquisado pode ser sub­metido ao teste quantitativo, execu­tado com baralho Zener. Daí, se ele obtiver um número superior à quanti­dade de pontos alcançados normal­mente por qualquer pessoa, repete-se tal teste por inúmeras vezes, para seguir-se com os testes qualitativos. Nesta fase, o agente paranormal poderá demonstrar suas potencialidades e como elas se manifestam. São quatro os fenômenos, em parapsicologia, que estão comprovados em laboratório e submetidos a experiência controlada; telepatia, clarividência, precognição e telecinesia (movimen­tação de objetos,). Outros, muitos outros, fenômenos paranormais são conhecidos por esta ciência, embora não tenham sido testados e compro­vados em laboratório, como curas paranormais, desmaterialização, estigmatização, levitação.

 

Uma brincadeira?

 

Os fenômenos de telepatia e clarividência, os mais encontrados e pesquisados até agora por Rosa Bor­ges e sua equipe, geralmente, são de­tectáveis através do teste com o bara­lho Zener.

Iniciamos esta matéria, na resi­dência do professor Walter Rosa Bor­ges e precisamos marcar outra hora para que o fotógrafo trabalhasse no próprio IPPP, onde está uma das mo­dalidades mais simples da máquina Kirlian, descoberta pelos russos para fotografar a aura humana. Já tínha­mos ouvido o professor discorrer sobre o tal teste “Zener”. Conver­sando com a equipe (talvez por me sentir por demais incrédula com rela­ção ao que eles fazem e dizem), terminei por aceitar o desafio deles (Rosa Borges, Ivo Caruso, Avelino Fernandes e Fídias Teles) para que eu fizesse o teste, e comprovasse que se teria mediunidade.

O baralho Zener, usado mun­dialmente por parapsicólogos para testes quantitativos das capacidades paranormais, é composto de vinte e cinco cartas, com cinco figuras que se repetem cinco vezes: ondas, círculo, quadrado, estrela e cruz. O pesquisa­dor vai passando as cartas viradas e o pesquisado vai tentando acertar a fi­gura. Isto para saber se ele é clarivi­dente. Para testar a sua capacidade telepática, o pesquisador olha a carta e tenta transmitir mentalmente a fi­gura para o pesquisado.

Normalmente, e quando muito, as pessoas acertam cinco figuras numa série de vinte e cinco. Aceitei a brincadeira e, em telepatia, acertei sete cartas além do que eles chamam “desvios”: a pessoa acerta não a fi­gura levantada, mas a posterior. Por clarividência, acertei também sete na mesma sequência de vinte e cinco, fora os desvios. Foram mais além, tentando dois pesquisadores transmi­tir as figuras simultaneamente para confundir a minha possibilidade de descobrir a figura. Nesta, “deu zebra”. Ou melhor, eu achei a ex­periência por demais estranha. Como não entendi que ambos iam pensar numa figura para que eu selecionasse, comecei a falar primeiro para um pesquisador e depois para outro, embora, tenha de admitir, ocorressem em meu pensamento duas fi­guras de uma só vez.

 

Não dá para ex­plicar

 

Prosseguimos a experiência e, numa sequência de sete cartas, acer­tei cinco figuras. Paramos, pois o pes­quisador sentiu-se cansado e mesmo admirado com tudo isso.

Uma brincadeira, simplesmente. Para mim pelo menos. E para os pesquisado­res, nada de indicativo. A não ser que o pesquisado, neste caso, eu, fosse submetido a uma série enorme de testes como esses, a entrevista e aos testes qualitativos.

 

Status

 

Talvez por um método de pes­quisa que exaure todo o clímax emo­cional de fatos como os paranormais, o IPPP tem grande dificuldade para encontrar pessoas que se disponham a pesquisar suas faculdades paranormais. “Geralmente, as pessoas vêm aqui procurando ver ou assistir a coi­sas fantásticas. E isto não acontece, daí o desinteresse. Também o “mé­dium”, este que trabalha em centros espíritas ou terreiros, pouco se in­teressa para ser pesquisado pois, além do trabalho ser de certa forma exaustivo, eles temem que comprove­mos a não existência de tais fenômenos”. O que é um risco compromete­dor de toda sua atuação de fundo reli­gioso.

E é sobre este medo de perder o “status” de médium que Rosa Borges analisa muito bem ao discorrer sobre as entidades que se manifestam nas sessões espíritas, excluída a hipótese do agente teta (os espíritos) e que po­dem ser, psicologicamente, assim classificadas:

“O guia. Personifica o desejo e/ou o poder de dominação do sensi­tivo. Ele firma o status do médium que se torna o líder de uma pequena ou grande comunidade. O “guia” fala e todos obedecem, cercando de aten­ções, gentilezas e até reverencial res­peito o seu privilegiado porta-voz. Ninguém ousa contestar-lhe a autori­dade e a ela se curvam os homens mais proeminentes da sociedade, sob o peso da credulidade, do temor e do fanatismo”.

E vai mais além: “O médium que, via de regra, ocupa, na socie­dade, uma posição modesta, se vê guindado, através do “guia”, a uma posição de mando. Por isto, no seu in­consciente, o médium não quer abrir mão desta situação privilegiada, que satisfaz seu narcisismo, submetendo-se à aventura de uma pesquisa. O carisma missionário do seu mediunato é um eficaz disfarce, com o qual se exime à censura do seu consciente. Daí porque, sob as mais diversas eva­sivas, ele se esquiva de qualquer controle científico, com receio, cons­ciente ou não, de cair do seu pedes­tal”.

E caso você se acredite portador de faculdades paranormais, que tal um teste no IPPP? Não paga nada, apenas estará colaborando com os cientistas do impossível (que me per­doem a expressão) e tirando suas dú­vidas sobre o assunto.

 

Em 22 de maio deste ano, através do Ato 1301, fui promovido para 3º Promotor de Justiça Substituto da Capital, da Terceira Entrância.

 

O Jornal OAB, órgão oficial da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Pernambuco – publicou uma entrevista comigo e com meu colega Rorinildo Rocha Leão, na sua edição de Ano VIII, Nº 5. Maio. 1979, intitulada MINISTÉRIO PÚBLICO. URGE UMA REFORMA. E LOGO

O professor Valter Rosa Borges ocupa-se, mais detidamente, de analisar a atuação do Ministério Público no âmbito do cível. Mas ele mostra uma enorme preocupação quanto à precariedade da prestação jurisdicional: “O emprego da máquina judiciária é um problema de infraestrutura, afetando por via de consequência, o desempenho da Magistratura e do Ministério Público”.

E defende a necessidade de uma dinamização da Justiça: “Cabe ao Estado aparelhar convenientemente a Justiça, adequando-a com os meios necessários às exigências da sociedade, pois afinal, a imagem da Justiça é, na verdade, a fisionomia do próprio Estado. Walter Rosa Borges é Promotor Público e está no exercício da 2a Procuradoria de Justiça, em matéria cível.

A opinião dele sobre a Reforma do Judiciário é de que as inovações nada trouxeram de substancialmente positivo para o Ministério Público nem para o Poder Judiciário.

 

Dentro da sistemática judiciária atual o Promotor Público é um emprega­do do Estado. Até que ponto essa vinculação direta pode atrapalhar o desempenho desse profissional?

 

A expressão “empregado do Esta­do” não é feliz, pois, de logo, sugere a ideia incômoda de subserviência.

O Ministério Público, como órgão fiscalizador da Lei, pode opinar — e isso não raras vezes acontece — contra os pró­prios interesses do Estado, desde que este contrarie a legislação vigente.

O Promotor Público, sob o ponto de vista estritamente legal, é independen­te, a não ser que, em cada caso particular e por uma questão puramente pessoal, ele abra mão dessa prerrogativa.

 

O emperramento da máquina judi­ciária prejudica a atividade do Ministério Público ou a recíproca é que é verda­deira?

 

O emprego da máquina judiciária é um problema de infraestrutura, afetan­do, por via de consequência, o desempe­nho da Magistratura e do Ministério Pú­blico.

Cabe ao Estado aparelhar conve­nientemente a Justiça, adequando-a com os meios necessários às exigências da so­ciedade, pois, afinal, a imagem da Justiça é, na verdade, a fisionomia do próprio Estado.

 

O Promotor defende apenas o im­pério da lei ou os legítimos interesses da sociedade?

 

O império da lei e os legítimos inte­resses da sociedade, via de regra, se con­fundem numa mesma realidade. Uma lei que esteja em desacordo com as legítimas necessidades sociais apenas tem uma exis­tência formal. Uma lei injusta, como dizia Tomás de Aquino, não pode sequer ser chamada de lei.

 

Até que ponto do Ministério Públi­co contribui para reduzir os índices de criminalidade?

 

O aumento da criminalidade é um sintoma da desagregação social em que vi­vemos e cujas causas são inúmeras e com­plexas, merecendo uma abordagem socio­lógica que ultrapassa o âmbito da presen­te indagação. A ação do Ministério Públi­co, neste mister, se limita à estrita obser­vância de sua atividade institucional, pro­curando manter intacta a dignidade do homem, mesmo quando em débito com a sociedade.

 

A reforma do judiciário trouxe me­lhorias para a atividade do Ministério Pú­blico?

 

Substancialmente, nem sequer para o Poder Judiciário.

 

O que falta, basicamente, ao Pro­motor Público para que ele possa melhor desenvolver o seu trabalho?

 

Uma reforma, em curto prazo, da infraestrutura da própria Instituição, capaz de promover os meios necessários ao ple­no desempenho de suas finalidades, inte­ressando um melhor e permanente trei­namento de seus membros para o exercício, cada vez mais eficaz e perfeito, de suas funções.

 

No seu modo de entender, o papel de acusador sistemático assumido pelo Promotor Público perante o Júri é o úni­co caminho que se lhe oferece em busca da Justiça?

 

O único acusador sistemático do réu deve ser a sua própria consciência. O promotor é um sistemático defensor da Justiça, ainda que submetido à observân­cia do princípio do contraditório.

 

Há alguma interferência de outros setores — o próprio Estado, por exemplo — na competência do Ministério Público?

 

As funções do Ministério Público estão claramente definidas em lei. As in­terferências são circunstanciais, como soe acontecer em todos os setores da ativida­de humana.

 

 

A convite da Universidade Católica de Pernambuco e, por indicação do meu amigo, o magistrado Aluísio Xavier, passei a lecionar Direito Civil na instituição. Naquela época, Aluísio já era professor daquela Universidade, onde também lecionavam Nildo Nery dos Santos, Rorinildo Rocha Leão, Roque de Brito Alves, Antônio de Brito Alves, Jales Alencar Araripe, Orlando Neves e André Alves de Melo, entre outros.

 

Em março, O Grande Júri foi tirado do ar por motivos obscuros, o que levou Roberto Motta a escrever um artigo no Diário de Pernambuco, de 27 de março de 1979, comentando o estranho acontecimento.

 

Acontecem no Recife as coisas mais inesperadas e misteriosas deste mundo. Ninguém pode entender por que a Televisão Universitária – O Ca­nal 11 – deixou de transmitir, nas noites de sábado, O Grande Júri, sem dúvida o programa mais capaz, entre todos os re­gularmente apresentados por aquela emissora, de atingir pú­blico vasto e diferenciado. Não devem os que dirigem televisão e outros meios de comunicação – ­hesito em usar o barbarismo “mí­dia” – tomar literalmente o tre­cho da Imitação de Cristo que diz: “Ama ser desconhecido e tido por nada”. Ora, interrompendo O Grande Júri parece que o Canal 11 se condena ao anonimato ou tenta uma espécie de suicídio ins­titucional.

Mas não se trata só de pro­blemas de Ibope. Uma das vanta­gens da televisão educativa é que, sem depender de publicidade, não precisa ficar cortejando ou­vintes. Podem apresentar, sem preocupações de concorrência, programação de cunho cultural, a qual não haverá de faltar audiên­cia fiel e selecionada. Não se compreende que passem a imitar as estações comerciais, depen­dentes – agrade ou não a seus dirigentes de contratos publici­tários. Por que iria um canal edu­cativo disputar a faixa de público dos outros, fazendo reportagem ao vivo de bailes e outros aconte­cimentos do soçaite, em vez, di­gamos, de apresentar debates sobre a preservação do meio am­biente?

O Grande Júri tem realizado quase o milagre de conciliar ótimo nível cultural e receptivi­dade entre ouvintes surpreenden­temente diversificados. É o que se pode chamar programa “quente”, atual, vivo, discutindo temas de impacto, presente – dentro da sobriedade que o caracteriza ­na discursão dos grandes proble­mas da região e do País.

E quero render minha home­nagem pessoal a seu coordenador, o Dr. Válter Rosa Borges, respon­sável, desde a fundação do Canal 11, pela seleção dos assuntos a discutir, pelos convites aos parti­cipantes – muitos deles espe­cialistas de renome nacional e até internacional – e pela direção, sempre muito cortês, erudita e democrática, do debate e do diálogo, permitindo ao telespec­tador formar sua própria opinião diante de pontos de vista ora em acordo, ora no contraste que tanto estimula o progresso do sa­ber.

Estou certo que a interrup­ção é provisória. Mas cuide a Televisão Universitária de reco­meçar o programa, antes que Vál­ter se veja tentado a aceitar outros convites. Confio na largueza de vistas do Professor Sa­doc Souto Maior, atual diretor do canal 11, de quem ouço dizer tanto bem. Guardo a melhor re­cordação do tempo em que – só um pouquinho mais velho do que os alunos – foi meu professor de Química no Colégio Nóbrega. Confio também no Reitor Paulo Maciel, esse homem muito culto e muito lúcido, que tem me dito tantas vezes ser ele próprio ou­vinte e apreciador do Grande Júri. Sei que ambos saberão valorizar seus compromissos supremos com a cultura e a edu­cação.

 

O Grande Júri retornou à programação da TV Universitária Canal 11.

 

Em 14 de agosto de 1979, no auditório da TV Universitária Canal 11, posse dos acadêmicos Geraldo Marques Fernandes, Nédio Cavalcanti de Lima, Geraldo Machado Fonseca Lima, Alcides Nóbrega Sial, Lamartine de Holanda Júnior, Aroldo Alves de Melo e Renan Monteiro Soares. José Lourenço de Lima, em nome da Academia, fez a saudação aos novos acadêmicos. Presentes à mesa dos trabalhos, o Secretário de Educação Joel de Holanda, representando o Governo do Estado, o cônsul do Japão, Kikuo Wada, o Presidente da Academia de Artes e Letras de Pernambuco, Nicolino Limongi e o representante do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco, Jamesson Ferreira Lima.

A mesa foi constituída, da esquerda para a direita, pelo cônsul do Japão, Kikuo Wada, pelo representante do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco, Dr. Jamesson Ferreira Lima pelo Secretário de Educação de Pernambuco, representando o Governo do Estado, Joel de Holanda, por mim, Presidente da Academia Pernambucana de Ciências, pelo Presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, Dr. Nicolino Limongi e pelo Prof. José Lourenço de Lima.

O JORNAL DA CIDADE, edições de fevereiro, março, abril/maio, publicou três artigos meus “Parapsicologia” e “Parapsicologia e Espiritismo” e “Parapsicologia e o Público,” respectivamente, os quais inseri no meu livro. A MENTE MÁGICA – 2015

 

Deste ano até 1981, concebi os seguintes experimentos que estão detalhados no meu livro A Parapsicologia em Pernambuco, publicado em 2000: a) psi-gestalt; b) psi-gestalt em carta do baralho Zener previamente escolhida pelo pesquisado; c) teste de seleção de padrões psíquicos semelhantes; d) telepatia cruzada; e) telessomatização experimental; f) teste de transmissão telérgica; g) teste da cadeira vazia; h) reforço do sinal telepático; i) prospecção psi.

 

Viajei com minha esposa Selma para o Rio de Janeiro, onde me hospedei no apartamento de Débora Rosa Borges, viúva de meu irmão João Olímpio, na Rua Tonelero, em Copacabana.

Ali, recebi a visita de Deolindo Amorim, um dos grandes líderes do Espiritismo no Brasil. A seu convite, participei de uma reunião da Associação Brasileira de Escritores e Jornalistas Espíritas, do qual era membro, e nos tornamos amigos. Tanto assim que tivemos outros encontros no Rio de Janeiro, onde trocamos ideias sobre Espiritismo e o movimento espírita.

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