Proferi palestra na Academia Pernambucana de Ciências, no dia 8 de maio, sob o título “Aptidões Incomuns da Mente Humana”.
E no dia 7 de junho, sob o mesmo título, na Academia Pernambucana de Odontologia.
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No XXII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, realizado no Auditório da Associação Atlética Banco do Brasil, no dia 29 de outubro de 2004, realizei a palestra: “A Pesquisa Parapsicológica no Brasil”. e, como debatedor, nas Mesas Redondas: a) Qual o Papel do Parapsicólogo na Sociedade?, juntamente com Reginaldo Hiraoka e Jalmir Brelaz de Castro
b) Há Evidências da Sobrevivência Post-mortem?, juntamente com Ronaldo Dantas Lins e Reginaldo Hiraoka
Lançamento do livro A Escola de Parapsicologia de Pernambuco na sede do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas.
Diploma e medalha do mérito Ricardo Eliezer Neftalí Reyes Basoalto (Pablo Neruda), concedido pela Academia Caxambuense de Letras e a Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores, por ocasião do 2º Encontro Nacional de Academias de Letras e 37º Congresso Sul Mineiro de Odontologia, realizado em Caxambu, no dia 25 de setembro.
Publicado nos ANAIS DO II ENCONTRO PSI, realizado em abril, em Curitiba, Paraná, o meu artigo “Humanizando e simplificando a pesquisa em parapsicologia”. Inserido no meu livro A MENTE MÁGICA – 2015
Diário de Pernambuco
25 de janeiro
Casarões povoados por histórias de assombro
Valter da Rosa Borges esclarece o fenômeno
INFORME APC
JUNHO/JULHO 2004
O PODER DA MENTE
Como as manifestações fenomenológicas são conceituadas atualmente pelo meio científico?
Valter da Rosa Borges – O meio acadêmico está desinformado sobre a Parapsicologia e pensa tratar-se de uma disciplina sem respaldo científico.
E pelas religiões?
VRB – Infelizmente como um meio de combater ou validar certas crenças religiosas.
Quais são os profissionais envolvidos nesse estudo e quais entidades dão suporte a eles?
VRB – No Brasil, a mais atuante e conhecida instituição de Parapsicologia é o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas – IPPP – que fundei em 1973. O IPPP, em 1997, realizou, pioneiramente, o I Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia, com a participação de parapsicólogos do Brasil, de Portugal, da Argentina, dos Estados Unidos e da Rússia. Em seguida, podemos citar o Instituto Nacional de Pesquisas Psicobiofísicas do Paraná, que está realizando pesquisas importantes no campo da parapsicologia.
Como procede o método qualitativo usado na abordagem metapsíquica e o método quantitativo estatístico matemático utilizado na abordagem da parapsicologia?
VRB – No método qualitativo, o fenômeno investigado é considerado válido, se nada houver que comprove a sua falsidade, decorrente de fraude, ilusão, controle insatisfatório ou equívoco do pesquisador.
No método quantitativo-estatístico-matemático, as experiências parapsicológicas só são consideradas satisfatórias se tiverem significação estatística, não sendo explicáveis pelo acaso.
O que esses métodos pretendem comprovar?
VRB – Eles visam investigar se cada fenômeno observado é de natureza parapsicológica ou não. Hoje, o que interessa aos parapsicólogos é saber as condições em que os fenômenos parapsicológicos acontecem para poder exercer um controle melhor sobre eles. Aliás, diga-se de passagem, os parapsicólogos de formação científica são extremamente críticos na pesquisa desses fenômenos e nem sempre aceitam os resultados apresentados por outros colegas.
Qual o percentual da população de seres humanos que são fontes dessas manifestações?
VRB – Não sabemos. É o mesmo que perguntar qual o percentual da população de escritores, poetas, artistas, etc.
Dentre esses, quantos conseguem produzir voluntariamente essas manifestações? É possível aprender a controlá-las?
VRB – Poucos o conseguem. Porém, não podemos estabelecer percentuais visto que ignoramos a totalidade de pessoas dotadas de aptidões parapsicológicas no mundo.
Em alguns casos, o agente psi, ou seja, a pessoa que possui essa aptidão pode, até certo ponto, exercer algum controle sobre o fenômeno.
Quais ou quem são os alvos mais frequentes?
VRB – Os fenômenos paranormais podem afetar o próprio agente psi, outros seres vivos e a matéria em geral.
A que distância a ciência está de um consenso sobre a origem desses fenômenos e da possibilidade de seu controle?
VRB – A única ciência que estuda os fenômenos paranormais é a parapsicologia. Qualquer outra ciência é incompetente para lidar com o assunto. Seria o mesmo que a física opinar sobre a antropologia e vice-versa. Assim, os parapsicólogos admitem, até prova em contrário, que esses fenômenos são produzidos pela mente humana, embora estudos interdisciplinares ainda não tenham chegado a um acordo sobre o que é a mente.
No momento, o que podemos controlar satisfatoriamente é a pesquisas do fenômeno, evitando a possibilidade de erros experimentais. Porque, como já vimos, o agente psi, via de regra, não consegue controlá-lo.