1997

A mais ousada e bem-sucedida façanha do Instituto, em toda a sua história, foi a realização do I Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia, que aconteceu no Mar Hotel, em Boa Viagem, de 31 de outubro a 2 de novembro de 1997. Apesar dos altos custos do evento, o Instituto recebeu várias formas de ajuda não só financeira como promocional, oriundas da FUNDARPE, da Prefeitura Municipal do Recife, do Diário de Pernambuco, do Jornal do Commercio e da Rede Tribuna, Canal 4, além de doações de algumas pequenas empresas pernambucanas. O SEBRAE também colaborou com o evento através da impressão do material de propaganda.

O Congresso contou com a presença de parapsicólogos do Brasil (Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Paraná e Santa Catarina), Argentina, Portugal, Rússia e Estados Unidos da América do Norte. Participaram como conferencistas Edwin C. May, Presidente da Parapsychological Association, John A. Palmer, editor do Journal of Parapsychology, Stanley Krippner, Alejandro Parra, Diretor da Revista Argentina de Psicologia Paranormal, Carlos Bautista, Argentina, Andrei G. Lee, Presidente do Fundo de Parapsicologia Leonid L. Vasiliev, em Moscou, e Maria Luísa de Albuquerque, Diretora do Centro Latino-Americano de Parapsicologia de Portugal, João Carlos Pereira, Portugal, Valter da Rosa Borges, Ivo Cyro Caruso, Silvino Alves, Isa Wanessa Rocha Lima, Jalmir Brelaz de Castro, Ronaldo Dantas Lins Filgueira, Fernando Antônio Lins e Terezinha Acioli Lins de Lima, do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, Geraldo dos Santos Sarti e J.J. Horta Santos, Rio de Janeiro, Carlos Alberto Tinôco, representado pela sua equipe da Faculdade de Ciências Bio-Psíquicas do Paraná, Vera Lúcia Barrionuevo, Paraná, representada por Fátima Machado, Maria do Carmo Pagan Forti, Wellington Zangari e Fátima Machado, São Paulo, e Joston Miguel Silva, da Universidade de Brasília. Das mesas redondas participaram, além dos conferencistas, Lígia Gomes Monteiro, Guaracy Lyra da Fonseca Luciano Fonsêca Lins, José Eldon Barros de Alencar, José Fernando Pereira da Silva Maria Idalina Umbelino Erivam Félix Vieira, George Jimenez, e Evaldo Pereira, do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, João Carlos Tinoco, Paraná, Antônio Joaquim Ferreira de Andrade, Ilsete Heiderscheidt e Aymara Gentil Pena; Santa Catarina, e Donadrian Rice (EUA).

Na abertura solene do Congresso, o Sr. Vice-Presidente da República, Dr. Marco Antônio Maciel se fez representar pelo Prof. Roberto Pereira. Presente também à mesa dos trabalhos, o Deputado Estadual Geraldo Barbosa, um dos maiores incentivadores do movimento parapsicológico de Pernambuco.

 

A respeito do Congresso, o Diário de Pernambuco publicou, no seu editorial de 20 de agosto de 1997, sob o título Dilatando Fronteiras, a seguinte matéria:

Estejamos atentos, todos os pernambucanos de mente aberta, para a realização, em fins de outubro deste ano, no Recife, do 1° Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia. É excelente (e ousada) oportunidade de travarmos contato com um campo de estudos que, superando barreiras de qualquer ordem, vem ocupando crescentes e fascinantes espaços entre os círculos mais devotados à ainda pouco conhecida dimensão humana no mundo inteiro.

Não por acaso será a nossa Capital a sede de certame dessa magnitude, ao qual estarão presentes especialistas de vários países, a exemplo dos Estados Unidos, Rússia, Portugal e Argentina, bem como de Estados brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal. Tampouco por acaso foi fundado no Recife, já se vão mais de 24 anos, o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP), cujo trabalho se vem irradiando dentro e fora das fronteiras nacionais, inclusive por conta da presença de alguns dos seus integrantes em encontros de âmbito internacional. Esse pessoal, havido em certas áreas como visionário, idealista e, sobretudo, teimoso, tem a persistência dos que se sabem tocados pela curiosidade invencível no ser humano de desvendar os mistérios da mente e as potencialidades do ser pensante e herdeiro da chama do saber infinito.

A Parapsicologia, tida como “a caçula das ciências”, está proporcionando a abertura dessas novas fronteiras. Tanto que já é ela contemplada com cadeiras específicas em universidades americanas, afora se tratar de campo específico de estudos em nações as mais desenvolvidas. No contexto brasileiro, a Faculdade de Ciências Biofísicas do Paraná a ministra como matéria em nível de graduação e pós-graduação.

A despeito de toda essa borbulhante agitação de ideias em torno dos fenômenos ditos parapsicológicos, ainda persistem muitas distorções, quando não total desconhecimento, dos reais fundamentos e objetivos da Parapsicologia, mercê de sua inadequada vinculação com notações ideológicas ou sectárias. E isso precisa ser corrigido, até pelos seus reflexos diretos no cotidiano das pessoas e das sociedades, sem falar nos seus rebatimentos no plano de diversas ciências afins, nas quais, a propósito, ela vai haurir ensinamentos e inspirações, devolvendo-os em igual medida de seriedade e exação intelectual.

Por todas essas razões, é fundamental o apoio da sociedade pernambucana, tanto na esfera pública quanto particular, a essa iniciativa do Instituto. Ela é ilustrativa do vigor do nosso Estado e, particularmente, do Recife, como polo cultural e núcleo regional de excelência na área do conhecimento, à luz das mais modernas metodologias e experiências num setor que, até mesmo por ainda pouco explorado, exibe-se empolgante nos desafios que comporta e engendra.

 

E, mais uma vez, o Diário de Pernambuco, no dia 30 de outubro, publicou novo editorial, A Mente sem Véu, destacando a importância do acontecimento:

Começa amanhã, no Recife, o 1° Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia. Durante os três próximos dias, no salão de convenções do Mar Hotel, mentes atentas aos chamados fenômenos paranormais estarão expondo e provocando ideias e hipóteses em torno de questões que, desde tempos imemoriais, desafiam o homem e seus limites. A atmosfera não estará impregnada de magia e muito menos de superstições. Ao revés, estará saturada de ousadias científicas, que para muitos se revelam tão abstrusas – e até absurdas – quanto muitos dos fatos que as provocam e, não raro, desconcertam.

A ousadia começa na própria realização do certame. No final das contas, é iniciativa pioneira de um grupo de pesquisadores reunidos sob a sigla do Instituto Pernambuco de Pesquisas Psicobiofísicas – IPPP -, denominação já de si mesma paradoxalmente pretensiosa e modesta. A pretensão está embutida na abrangência do seu campo de análise, para o qual as nomenclaturas usuais se revelam insuficientes. A modéstia, essa reside na consciência dos promotores e participantes do congresso quanto ao estado incipiente, quase larvar, dos seus propósitos de desvelar mistérios ainda arredios às proposições e catalogações da inteligência e saberes do homem.

A bravura desse pessoal do IPPP somente não contradiz a realidade socioeconômica e cultural do Recife por ser este, um tradicional centro de desbravadores. E aqui não procede, nem remotamente, a alegação de que de outros assuntos, bem mais candentes e urgentes, deveríamos estar ocupando-nos. Isto porque a Parapsicologia não conhece fronteiras de qualquer ordem, em qualquer espaço do globo, quaisquer que sejam as condições de quem a estuda, ilumina e é por ela iluminado. Aqui não se trata de priorizar ciências e consciências. Trata-se de buscar respostas para fenômenos intrinsecamente ligados à maior de todas as realidades e ao mais instigante de todos os enigmas: a própria condição humana.

Mais do que nunca, lâmpadas estão sendo acesas para iluminar os focos ainda tão obscuros da nossa profunda e não menos obscura natureza. Tanto assim que a Parapsicologia vem ganhando destaque progressivo em centros de estudo superior situados em países tão distintos quanto os Estados Unidos e a Índia, a Rússia e o Japão, Portugal e Argentina, os quais, a propósito, estarão representados no conclave. Tanto quanto a ele estarão presentes cinco estados brasileiros além de Pernambuco, o que demonstra o grau de seriedade, enfoque e avanço do intercâmbio pretendido.

O apoio que entidades públicas e privadas estão emprestando à iniciativa do IPPP é também emblemático da crescente importância dos estudos parapsicológicos, na medida em que se vão esmaecendo as distorções e preconceitos que, até recentemente, cercavam a matéria. Daí ser auspicioso constatar que, mais uma vez, o Recife assegura sua condição de centro de excelência cientifica na Região e mesmo no País, em setor que se prenuncia fundamental no horizonte do milênio.

 

DIÁRIO DE PERNAMBUCO

Recife, 16 de setembro de 1997

Parapsicólogos realizam congresso em outubro

 

Fernanda d’Oliveira

 O fenômeno paranormal consiste em um tipo de conhecimento que não de­corre dos sentidos e da razão (psi-gama) mas de uma ação da mente sobre o mundo exterior, afetando os seres vivos e a matéria em geral (psi-kapa). Para dis­cutir este e inúmeros outros assuntos que envolvem a Parapsicologia, estará reu­nida no Recife a nata da Parapsicolo­gia mundial e brasileira, para palestras específicas, de alto nível científico, porém atraindo o grande público com as mesas redondas, que abordarão temas mais atraentes (entenda-se, aí, mais compreensíveis) como orientação, acon­selhamento e pesquisa parapsicológica. É que o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas – IPPP – pro­move de 31 de outubro a 2 de novem­bro, no Mar Hotel, em Boa Viagem, o I Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia. As inscrições já estão abertas (Livraria Síntese e Sociedade Cultural Brasil-Estados Unidos) e cus­tam R$ 100,00.
O presidente do congresso será o pernambucano Valter da Rosa Bor­ges, parapsicólogo há 44 anos e fun­dador, em 1973, do IPPP. Segundo ele, o evento conta com o apoio do Conselho Regional de Parapsicologia, Conrep, da Associação Pernambuca­na de Parapsicólogos, da Academia Pernambucana de Ciências, do Con­selho Estadual de Cultura de Pernam­buco, Faculdade de Ciência Bio-Psíquicas do Paraná e do Instituto de Psi­cologia Paranormal da Argentina.
“Queremos congregar parapsicólo­gos dos mais diversos países, a fim de debater relevantes assuntos no campo da fenomenologia paranormal. Mais do que nunca, se faz necessária a for­mação de uma comunidade científica internacional de parapsicólogos, cons­tituída de pessoas físicas e jurídicas, com a finalidade de intercambiar infor­mações, pesquisas e experiências, es­tabelecendo metodologias, paradig­mas, nomenclaturas e conceituações capazes de definir o perfil da Parapsicologia”, justifica Rosa Borges. O I CIBP se propõe a dar o primei­ro passo nesta direção, com a elabora­ção de um protocolo de intenções, após discutido, aprovado e assinado por todos os conferencistas. Serão publica­dos dois tipos de anais: um em portu­guês e espanhol e outro em inglês. En­quanto Rosa Borges assume a presi­dência do evento, a presidência de honra ficará com o americano Stanley Krippner, PhD, um dos papas da Parapsico­logia mundial.

 

O Jornal de Parapsicologia, de Portugal, nas edições de abril e de setembro de 1997, publicou matéria sobre o I Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia.

 

O PA News, órgão do Parapsychological Association, no seu número abril/junho de 1997, divulgou, sob o título First International & Brazilian Congress Parapsychology, a seguinte nota sobre o Congresso:

Organized by PA full member Dr. Valter da Rosa Borges, the First International & Brasilian Congress of Parapsychology will be held from October 31st to November 2nd, 1997 in the Mar Hotel in Recife, the capital of the state of Pernambuco in Brasil.

The conference is being hosted by three Brazilian organizations dedicated to parapsychology: the Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP), Instituto de Pesquisas Interdisciplinares das Áreas Fronteiriças da Parapsicologia (InterPsi) and Sociedade Brasileira para o Progresso da Parapsicologia (SBPC).

Among the presentations which will be given by PA members are: (from Pernambuco, Brasil) “Proposal of Emergency Action for Recurrent Spontaneous Psychokinesis” presented by PA affiliate member lsa Wanessa Rocha Lima, “Parapsychology as a Complex System” by PA associate member Dr. lvo Cyro Caruso, “Paranormal Belief and Psi Phenomena with College Students in Brasil” by PA affiliate member Dr. Jalmir Freire Brelaz de Castro, “Paranormality and Primitive Man” by PA affiliate member Terezinha Acioli Lins de Lima, and “The Question of Methodology in Parapsychology, by PA Full member Dr. Valter da Rosa Borges; (from São Paulo, Brazil & San Juan, Puerto Rico, respectively) “On Provincialism in Parapsychology” by PA full members Fátima Regina Machado and Carlos S. Alvarado; (from São Paulo, Brazil) “Brazilian University Students and Their Religious and Parapsychological Experiences” by PA full members Wellington Zangari & Fátima Regina Machado; (from Curitiba, Brasil) “Project for an RSPK Research Center by PA full member Dr. Carlos Alberto Tinoco and “The Out-of-body Experience,” by PA full member Vera Lúcia O’Reilly Cabral Barrionuevo; (from Buenos Aires, Argentina) “Spirits and Mediums in lberoamerica: A Geography of the metapsychic” by Alejandro Parra; and (from San Francisco, California, USA) “Advances in Understanding Anomalous Cognition: Physical Variables” by PA full member Dr. Edwin C. May and “Possible Geomagnetic Field Effects in Psi Phenomena” by PA full member Dr. Stanley Krippner; and (from Durham, North Carolina, USA) “The Psychology of ESP: Magnitude Times Direction” by PA full member Dr. John Palmer.

A conference report will appear in a future issue of the PA News.

Finalmente, o Boletin Informativo AIPA, da Associación Iberoamericana de Parapsicología, de dezembro de 1997, publicou artigo de Fátima Regina Machado sobre o I Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia. Esta mesma informação foi também publicada no PA News, órgão da Parapsychological Association, na sua edição de outubro de 1997.

 

A Carta do Recife

 

Um dos grandes momentos do Congresso foi a assinatura, pelos parapsicólogos presentes ao evento, da Carta do Recife, após a sua discussão e aprovação. Nesse histórico documento, vertido em português e inglês, reconhece-se a necessidade da formação de uma comissão internacional com a finalidade de apresentar à comunidade dos parapsicólogos de todo o mundo uma proposta de unificação da nomenclatura da Parapsicologia, a aprovação do Dia Internacional do Parapsicólogo, mediante consulta àquela comunidade e apelo aos parapsicólogos e Instituições de Parapsicologia de todo o mundo, no sentido de adotar as medidas cabíveis, segundo a legislação de seus respectivos países, para a legalização da profissão do parapsicólogo.

 

No I Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia, realizado no Mar Hotel, em Boa Viagem, de 31 de outubro a 2 de novembro, na condição de seu Presidente, pronunciei o seguinte discurso:

 

Ilmo. Sr. Prof. Roberto Pereira, representante do Exmo. Sr. Vice-Presidente da República, Dr. Marco Antônio Maciel, Ex. Sr. Deputado Estadual, Dr. Geraldo Barbosa, Profa. Adélia Oliveira Monteiro da Cruz, representante do Prof. Armando José Ribeiro Samico, Diretor do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, meus caros colegas, Dr. Stanley Krippner, Presidente de Honra do Congresso, Dr. Wellington Zangari, Vice-Presidente do Congresso e Dr. Ronaldo Dantas Lins Filgueira, Presidente do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas – I.P.P.P.

A realização deste I Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia constitui, indubitavelmente, o momento mais significativo da Parapsicologia em Pernambuco e a mais ousada realização do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas ‑ IPPP que, em janeiro do próximo ano, completará 25 anos de profícua existência.

Estão reunidos nesse Congresso alguns dos nomes mais expressivos da Parapsicologia em nível internacional, reunindo parapsicólogos do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Rússia e Portugal, numa demonstração de prestígio ao trabalho que vem sendo realizado, no campo da investigação dos fenômenos paranormais, em nosso Estado.

Fundado em 1° de janeiro de 1973, vinte anos após a realização do Congresso de Utrecht, na Holanda, que marcou, formalmente, o nascimento da Parapsicologia, o IPPP já realizou 15 Simpósios Pernambucanos de Parapsicologia, 1º Congresso Nordestino de Parapsicologia, 1º Congresso Brasileiro de Parapsicologia, culminando, agora, com o 1°. Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia.

Os fenômenos paranormais, descortinando insuspeitadas potencialidades da natureza humana, são uma evidência incontestável de que o real é sempre novo e, por isso, insuscetível de engessamento por qualquer padrão epistemológico ou paradigma científico.

Vivemos numa época de permanente questionamento do conhecimento em todos os seus níveis, numa tentativa de unificação e sistematização que mais se assemelha ao incansável trabalho de Sísifo. É uma tarefa ciclópica, porém necessária, mesmo sabendo‑se que a consumação dessa almejada síntese seja, inapelavelmente, provisória e insatisfatória. Contudo, é mister a proposição de novos modelos abrangentemente intercientíficos para evitar, ou ao menos retardar, o processo de pulverização e extrema especialização do conhecimento.

Revisam‑se os conceitos mais gerais e abstratos, como os da Vida, da Matéria e da Mente. A cada passo, constatamos a precariedade e a insuficiência do nosso patrimônio gnosiológico quanto a natureza dos fenômenos físicos, biológicos e psíquicos à medida que sondamos as suas estruturas mais recônditas, o que nos obriga a uma atitude de permanente cautela em nossos procedimentos epistemológicos.

A fenomenologia paranormal, objeto da Parapsicologia, é incômoda porque ameaça o imobilismo das construções ortodoxas, invalidando concepções sedimentadas em certas áreas do conhecimento humano.

A Parapsicologia é uma ciência em construção, em estágio de paciente e penosa elaboração conceitual e metodológica para uma compreensão cada vez mais precisa e mais profunda dos fenômenos que investiga.

Queremos, nesta oportunidade histórica, apresentar as mais efusivas boas-vindas aos nossos companheiros do Brasil, dos Estados Unidos, da Argentina, de Portugal e da Rússia, na certeza de que, nesse breve convívio de três dias, permutaremos informações e experiências do mais alto nível científico, enriquecendo e aprofundando as postulações teóricas, os procedimentos metodológicos e as estratégias experimentais, com o propósito de posicionar a Parapsicologia como uma das mais importantes ciências do nosso século.

Queremos agradecer, sensibilizados, os apoios recebidos dos mais diversos meios de comunicação (TV Tribuna Canal 4, Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco), da SEBRAE, da Prefeitura da Cidade do Recife, na pessoa do seu prefeito Dr. Roberto Magalhães e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco ‑ FUNDARPE ‑ na pessoa de seu presidente, escritor Raimundo Carrero, assim como do Deputado Estadual Geraldo Barbosa e do ex‑governador de Pernambuco, Dr. Joaquim Francisco de Freitas Cavalcanti.

Queremos, também, agradecer o apoio dos amigos Dr. Stanley Krippner, Presidente de Honra do Congresso, cuja dedicação à Parapsicologia brasileira muito nos comove e estimula e do Dr. Wellington Zangari, Vice‑Presidente do Congresso, que sempre esteve ao lado do IPPP na luta pela constituição de uma Parapsicologia brasileira nos moldes das mais avançadas metodologias cientificas, em que pese a escassez de recursos financeiros para a investigação da fenomenologia paranormal.

Queremos, finalmente, louvar o idealismo e a abnegação da valorosa equipe do IPPP que, mesmo arrostando todos os empecilhos de um congresso de tal envergadura, conseguiu, apesar de compreensíveis desencontros na execução desta ingente tarefa, concluí-la, apesar de tudo, com o êxito desejado.

Este I Congresso Internacional e Brasileiro de Parapsicologia constitui o primeiro e decisivo passo de uma longa caminhada para o aperfeiçoamento das investigações parapsicológicas a nível nacional, porque visa a aproximação cada vez maior dos parapsicólogos brasileiros com os seus colegas de outros países. Por isso, Pernambuco e o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas se orgulham de sediar e promover, respectivamente, este importantíssimo evento científico, esperando que se constitua um marco inaugural para a realização de outros congressos dessa natureza nos demais Estados brasileiros.

Neste evento, também apresentei uma conferência intitulada “A questão da metodologia na parapsicologia”.

O Deputado Estadual, Dr. Geraldo Barbosa, no dia 22 de outubro de 1997, em sessão da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, fez o seguinte pronunciamento sobre o Congresso:

Senhor Presidente,

Senhores Deputados.

 

Pernambuco, orgulhosamente, sediará, no período de 3l de outubro a 2 de novembro deste ano, no Mar Hotel, em Boa Viagem, o I CONGRESSO INTERNACIONAL E  BRASILEIRO DE PARAPSICOLOGIA, numa iniciativa arrojada e pioneira do INSTITUTO PERNAMBUCANO DE PESQUISAS PSICOBIOFÍSICAS – I.P.P.P. -, uma das mais importantes instituições de Parapsicologia do Brasil e hoje conhecida internacionalmente. O Congresso terá a presidência do Dr. Valter da Rosa Borges, fundador da instituição promotora do evento e um dos mais destacados nomes da Parapsicologia brasileira, cujo trabalho vem projetando o Estado de Pernambuco como um dos polos de estudo e investigação parapsicológica em âmbito internacional.

Trata-se de um evento da maior importância cultural e científica para o nosso Estado, pois contará com a participação de renomados parapsicólogos nacionais de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Paraná e Santa Catarina, e estrangeiros: Estados Unidos, Rússia, Portugal e Argentina. O temário do Congresso revela o alto nível científico das conferências, abordando questões teóricas das mais alta complexidade e projetos de pesquisa de relevante valor tecnológico.

A Parapsicologia é uma ciência que, embora ainda em formação como reconhecem os próprios parapsicólogos, constitui, apesar disto, uma das disciplinas científicas de maior envergadura experimental na investigação da mente humana.

Mesmo carente de recursos financeiros para desenvolver as suas atividades de ensino e de investigações científicas, o INSTITUTO PERNAMBUCANO DE PESQUISAS PSICOBIOFÍSICAS – I.P.P.P. – que, em janeiro do próximo ano completará 25 anos de existência, vem desenvolvendo um trabalho extraordinário no campo da fenomenologia paranormal, apenas sustentado pela abnegação e obstinado idealismo do Dr. Valter da Rosa Borges e de sua competente equipe de parapsicólogos.

Sempre atento às realizações do INSTITUTO PERNAMBUCANO DE PESQUISAS PSICOBIOFÍSICAS – I.P.P.P. – e à importância da Parapsicologia no mundo moderno, venho, sempre que possível, dando o meu irrestrito apoio ao trabalho incansável e pioneiro do Dr. Valter da Rosa Borges e de sua valorosa equipe. E por isso, consegui aprovar uma emenda ao art. 174 da Constituição de Pernambuco, incluindo, naquele dispositivo constitucional, a obrigação do Estado e dos Municípios de prestarem assistência social ao superdotado e ao paranormal. Soube, posteriormente, que esta inovação legislativa teve profunda repercussão na comunidade parapsicológica internacional, como um acontecimento inédito e de alta relevância institucional à Parapsicologia.

Não poderia, assim, a Assembleia Legislativa de Pernambuco se calar perante um evento de tão alta significação para Pernambuco, visto ser o Poder Legislativo o termômetro das mais legítimas aspirações e necessidades populares, entre as quais se inclui o desenvolvimento cultural e científico do Estado. Por isso, srs. Deputados, o mínimo que esta Casa poderia oferecer a esta valorosa instituição é um voto de congratulações e aplausos pela realização deste importante Congresso que honra e dignifica as tradições culturais e científicas do nosso Estado.

 

No XVI Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, realizado em 16 de agosto de 1997, no auditório do Hospital da Restauração, participei das Mesas-redondas: a) Parapsicologia e Religião. A Fé como Potencializadora do Fenômeno Paranormal; b) Parapsicologia: Perspectivas, Conquistas e Metas.

 

Encontro saudoso com os amigos do GCJN, em restaurante na rua do Futuro.

Cremilson Soares da Silva, Valter da Rosa Borges, Amílcar Dória Matos, Austregésilo Espíndola, Nilson Lins, Raimundo Santos, Abílio Gomes Guerra. José Aurélio Farias, Mauro Carneiro e Dércio Pessoa.

Torno-me, por indicação do parapsicólogo norte-americano Stanley Krippner, membro pleno da Parapsychological Association e, por convite do parapsicólogo argentino Alejandro Parra, membro associado da Associación Iberoamericana de Parapsicología.

 

Duas palestras consecutivas na Academia Pernambucana de Ciências, abordando o tema “A Personalidade na Investigação Parapsicológica” nos dias 5 de julho e 2 de agosto.

 

Palestra no Rotary Club do Recife, sobre Parapsicologia, no Clube Português, no dia 4 de dezembro.

 

Escrevi para o Jornal Ponto de Encontro. Edição de abril/ maio de 1997 um artigo intitulado A Invenção do Além. Publicado no meu livro CAMINHOS DO TEMPO – 2017.

 

O homem não apenas criou Deus à sua imagem e semelhança, mas também inventou o Além à imagem e semelhança da vida terrena.

As revelações do Além, em qualquer de suas modalidades, são, em sua quase totalidade, revelações das necessidades humanas, refletindo o contexto cultural de cada povo e de cada época.

Os anjos, símiles do deus mensageiro Hermes da mitologia grega, eram todos do sexo masculino, refletindo a dominância do homem sobre a mulher.

Nunca ninguém ouviu falar de anjos femininos a não ser na linguagem coloquial afetiva e nos arroubos poéticos.

Também não se conhece qualquer artista que tenha pintado um anjo fêmea, fato facilmente comprovável face ao comovente nudismo angelical. E todos anjos eram brancos e rechonchudos, nenhum esbelto, negro ou asiático. Usavam asas para voar, embora alguns estudiosos entendam que as asas não passam de símbolo da espiritualidade.

Os espíritos, seres mais modernos, não necessitam de asas. Eles se deslocam – até com a velocidade da luz – aos mais distantes lugares apenas impelidos pela força do pensamento.
No Livro de Daniel os anjos padroeiros de cada nação, usando os artefatos bélicos da época, lutavam entre si, ajudando os homens nos combates entre seus países, numa réplica do partidarismo dos deuses do Olimpo que se intrometiam nos combates entre gregos e troianos.
Os demônios mesopotâmicos eram terríveis e viviam nos desertos, nas áreas estéreis e nos espaços vazios, atacando as pessoas nas mais diversas situações. Se uma pessoa cometia algum pecado, o seu espírito protetor a abandonava e ela ficava à mercê dos demônios. Nas transgressões morais, no mundo moderno, as pessoas se tornam vítimas fáceis de obsessores do Além que se mostram, em tais circunstâncias, mais influentes do que os espíritos protetores ou guias espirituais.

Os demônios egípcios, embora menos poderosos do que os mesopotâmicos, eram enviados pelos grandes deuses à Terra para disseminarem a doença e a morte. Assim como os demônios da Mesopotâmia, eles agiam em grupos de sete ou de múltiplos de sete ou, ainda, em sete grupos. Na experiência da Umbanda, é sempre um grupo formado de sete exus que exerce uma ação maléfica sobre determinadas pessoas, afetando-lhes a saúde física e mental inclusive com repercussões em sua atividade profissional e afetiva.

Os demônios eram causadores de enfermidades físicas e mentais e também da morte. Hoje, os espíritos desencarnados atrasados e vingativos são os sucedâneos funcionais dos desprestigiados demônios, os quais também sofrem a concorrência dos turbulentos exus dos terreiros da Umbanda. A ciência, a cada dia, vem tratando exitosamente as doenças orgânicas e psíquicas, situando suas causas nas alterações fisiológicas e funcionais, produzidas ou não pela ação dos micróbios ou ainda pelos problemas existenciais resultantes da complexidade da vida moderna.

Se o Além dos povos antigos era a reprodução de sua vida cotidiana, variando em alguns aspectos de conformidade com as suas características culturais, as modernas comunicações mediúnicas evidenciam que os mundos espirituais não passam de cópias melhoradas ou pioradas da vida terrena, segundo sejam habitados por espíritos superiores ou inferiores.

Não há relatos de cidades modernas, com concepções arquitetônicas e urbanísticas arrojadas, como sói acontecer nas ficções futuristas das produções cinematográficas, demonstrando uma lastimável carência de imaginação e criatividade. A vida no Além nos é mostrada sob a forma de um bucolismo romântico do passado, perpetuando a continuidade da vida familiar, onde cada pessoa mantém o mesmo papel que desempenhava na vida terrena. Será que o Além vai mudar, quando ficar legalizado, na Terra, o casamento de homossexuais?

As revelações do Além pouco falam sobre o futuro e, quando o fazem, quase sempre erram, observando-se ainda que jamais superaram as concepções dos nossos melhores filósofos e as descobertas e invenções dos cientistas.

Não pretendemos afirmar, com estas breves considerações, que o Além não existe. Porém, se existe, não é, por certo, como o imaginamos e nem constitui fonte de conhecimento confiável para o progresso material da humanidade.

 

BOLETIN INFORMATIVO

Associación Iberoamericana de Parapsicología – AIPA

Buenos Aires. Dezembro de 1997

 

O Boletin Informativo AIPA, da Associación Iberoamericana de Parapsicología, de dezembro de 1997, inaugurando uma coluna intitulada Perfiles, para colher depoimentos de parapsicólogos, escolheu-me para ser o primeiro entrevistado. A entrevista foi a seguinte:

 

AIPA – Como se iniciou no campo da parapsicologia?

VRB – Iniciei-me no campo da Parapsicologia em 1953, (tinha então19 anos de idade), após a leitura da obra psicografada de Francisco Cândido Xavier, intitulada “Parnaso do Além Túmulo”, reunindo poesias inéditas, atribuídas aos espíritos de poetas brasileiros e portugueses falecidos e das mais diversas escolas literárias.

Como estava, naquela época, bastante familiarizado com a literatura luso-brasileira, pude fazer a leitura de maneira crítica, o que resultou num tremendo impacto que modificou o curso da minha vida, levando-me a abandonar a carreira literária , onde já me iniciara com a publicação de um livro de poesias, intitulado “Os Brinquedos” (Recife, 1953) e me dedicar inteiramente à Parapsicologia, a fim de investigar o extraordinário potencial da mente humana.

AIPA – Quais são suas principais áreas de interesse?

VRB – Tudo no campo da Parapsicologia me interessa e fascina. Mesmo assim, posso admitir que os fenômenos de personificação subjetiva (mais conhecidos como personalidade secundária), inclusive memória extracerebral, experiências fora do corpo e personificação objetiva (ou materialização) são aqueles que me prendem mais a atenção. Embora tenha investigado vários casos de “poltergeist”, lidei, durante muitos anos, com fenômenos de personificação subjetiva e personificação objetiva e, em certa ocasião, pude examinar detalhadamente e, em boas condições experimentais, uma mão materializada.

Além do ensino e da pesquisa em Parapsicologia, dedico-me também à questão da epistemologia e da reflexão filosófica da fenomenologia paranormal, aprofundando as suas relações interdisciplinares com as demais ciências.

AIPA – Quais são os principais problemas que você tem encontrado no curso de sua carreira de parapsicólogo?

VRB – Em primeiro lugar, o problema econômico. Todas as nossas atividades no campo da Parapsicologia são financiadas por contribuições dos membros do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas o que nos impede de manter um laboratório próprio devidamente equipado para a investigação, rigorosamente controlada, dos fenômenos paranormais.

Em segundo lugar, a confusão que ainda existe em boa parte da população brasileira, a respeito da Parapsicologia, confundindo-a com o Espiritismo e, com isso, prejudicando, enormemente, o seu acesso ao ambiente universitário.

E, finalmente, a dificuldade de realizar a investigação dos casos espontâneos, pois, as pessoas envolvidas numa experiência paranormal, geralmente, procuram os centros espíritas e as igrejas para a solução desse problema.

AIPA – Quais têm sido suas maiores satisfações derivadas de sua atividade na parapsicologia?

VRB – Principalmente a satisfação de constatar que o homem é muito mais do que aquilo que ele imagina ser e dotado de aptidões que poderão ajudá-lo a construir o seu próprio destino. Compreendi que a Parapsicologia é uma ciência de vanguarda, porque estuda o homem na sua globalidade, interagindo consigo mesmo, com os seus semelhantes e com todos os demais seres vivos e agindo, ainda, sobre o mundo exterior, tomando, cada vez mais, consciência de sua singularidade como a expressão mais avançada da própria natureza.

Mais do que qualquer outra ciência, a Parapsicologia é o elo de ligação com a Filosofia e a Religião, ensejando um diálogo interdisciplinar capaz de ampliar, cada vez mais, o nosso conhecimento sobre a realidade e, consequentemente, um relacionamento mais adequado com os seus múltiplos aspectos.

AIPA – Como vê o futuro da parapsicologia?

VRB – O futuro da Parapsicologia depende, principalmente, dos próprios parapsicólogos. Do trabalho que possa ser feito no sentido de dotá-la dos meios necessários ao seu crescimento como ciência, do aperfeiçoamento de suas técnicas de pesquisa e de sua metodologia e de sua precisão conceitual. A Parapsicologia é um campo vastíssimo de manifestações fenomenológicas de alta complexidade e isto exige do parapsicólogo um conhecimento geral bem estruturado, não só no campo das ciências naturais, como também das ciências humanas. É necessário que certos parapsicólogos reconheçam que a Parapsicologia já chegou a um estágio do qual não há mais volta e que todo esforço de reduzi-la a um campo especial de outra ciência constitui um atentado a sua autonomia, obstaculizando o seu progresso.

AIPA – Qual é sua visão atual da Parapsicologia na América Latina?

VRB – A Parapsicologia, na América Latina, está em ascensão, mas precisa criar o seu próprio Mercosul. Urge criar uma espécie de mercado de atividades integradas, visando o desenvolvimento harmônico da Parapsicologia nos países que mantêm afinidades culturais e linguísticas, preservando, naturalmente, as peculiaridades regionais. A criação da Associação Ibero-americana de Parapsicologia foi um gigantesco passo dado nessa direção. Por isso, é preciso agendar um calendário de eventos anuais, com a realização de congressos que possam reunir parapsicólogos ibero-americanos para uma permuta de informações e experiências, na discussão de problemas comuns no campo da investigação parapsicológica. A Internet poderá ser um veículo extraordinário para um permanente contato entre os parapsicólogos ibero-americanos como também a permuta entre si de suas publicações em livros e revistas especializadas.

 

No Anuário Brasileiro de Parapsicologia, publiquei um artigo A personalidade na investigação parapsicológica, que transcrevi no meu livro A MENTE MÁGICA – 2015.

 

No dia 1° de março 1997, no auditório do Bloco B, da Universidade Católica de Pernambuco, dei posse aos acadêmicos Amaro Geraldo de Barros, Fernando Antônio Domingos Lins, Gabriel Antônio Duarte Ribeiro, George Chaves Jimenez, Guilherme Montenegro Abath, José Mário Alves Carneiro, Lúcia Maria Lyra Gomes, Rômulo Maciel, Sebastião de Araújo Barreto Campello e Sydia Maria Queiroz de Albuquerque Maranhão.

 

Em 4 de outubro e 8 de novembro de 1997, no auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas, da Universidade Católica de Pernambuco, dei posse, respectivamente, os acadêmicos Miguel John Zumaeta Doherty e Silvino Alves da Silva Neto.

 

No dia 6 de dezembro de 1997, no auditório do Centro de Teologia e Ciências Sociais, da Universidade Católica de Pernambuco, eleição e posse da sétima Diretoria da Academia, faço a transmissão da presidência ao acadêmico Waldecy Pinto.

No XV Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, realizado no dia 16 de agosto, no auditório do Hospital da Restauração, participei da mesa redonda Parapsicologia e Religião, com Fernando Antônio Domingos Lins e Isa Wanessa Rocha Lima. E da mesa redonda Parapsicologia: perspectivas, conquistas e metas, com Ivo Cyro Caruso e Jalmir Brelaz de Castro.

Viagem, a passeio, para New York, Niágara, Filadélfia, Washington e Boston nos Estados Unidos e Toronto, Ottawa, Montreal e Quebec, no Canadá.

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