1998

Palestra – “Os Limites do Conhecimento sobre o Conhecimento – a Parapsicologia e os Fenômenos Psigâmicos”, para os alunos de Mestrado do Curso de Administração da Universidade Federal de Pernambuco no dia 19 de janeiro.

 

Palestra – Parapsicologia, no dia 5 de janeiro, no Rotary Club do Recife-Casa Amarela, na Praça de Casa Forte.

 

O que é a Parapsicologia por ocasião do encerramento do Curso de Astronomia para Iniciantes, promovido pela Sociedade Astronômica do Recife, no Espaço Ciência.

 

Palestra A mente e o Universo: Aspectos Físicos, Míticos e Simbólicos no auditório do Espaço Ciência por ocasião do encerramento do Curso de Astronomia para Iniciantes, promovido pela Sociedade Astronômica do Recife.

 

Participação na Mesa redonda sobre Parapsicologia, dirigida aos alunos do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda – FACHO, no dia 28 de abril, com Ronaldo Dantas Lins Filgueira e Isa Wanessa Rocha Lima.

 

No XVI Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, realizado no dia 17 de outubro no auditório do SEBRAE fiz uma palestra intitulada Um Caso de Parceria Psi.

Lançamento do livro “Grêmio Cultural Joaquim Nabuco (Memória de um Bairro)” no dia 5 de março de 1998, às 17:00 horas, no Museu da Cidade do Recife, no antigo Forte das Cinco Pontas, bairro de São José.

Meus amigos gremistas: Walter José Dantas, Djalma Freire Borges, Lelino Manzela, Raimundo Santos, José Aurélio de Farias, Cremilson Soares da Silva, Amílcar Dória Matos, Wilton de Souza e Abílio Gomes Guerra. Além dos gremistas, compareceram ao evento, entre outros, minha esposa Selma, minha filha Márcia, minha prima Geninha Rosa Borges, Badogílio Maciel, Tereza Cristina Magalhães Melo, presidente da Academia de Artes e Letras de Pernambuco, Ivo Cyro e Waldemir Lins, desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

 

Amílcar Dória Matos rememorou no seu  livro “Bairro de São José, um Itinerário de Sau­dade” (Coleção Retratos do Recife, Comunigraf Editora/ Prefeitura da Cidade do Recife, Recife, 1998) o clima de intenso interesse cultural existente na juventude do bairro de São José. E comentou:

 

“Olímpicos, compenetrados em suas cabeleiras de poeta, os membros do Joaquim Nabuco se reuniam na casa nº 415 da rua Imperial. Esta era a residência do hoje nacionalmente respeitado parapsicólogo Valter da Rosa Borges, promissor sonetista de então, autor de “Os Brinquedos”.

Pois bem, por este tal celeiro passaram escrito­res, bardos, cronistas, ensaístas e artistas plásticos, to­dos muito ciosos e orgulhosos, à época, de seu talento e genialidade.

E também de sua riqueza vocabular.”

 

Amílcar rememorou ainda:

 

“E proliferavam as associações culturais, naque­les tempos sem televisão e computador. Tinha a Rui Barbosa, hoje mantida, com escola e hospital, pela per­sistência missionária do seu eterno presidente Damasceno Soares, bem no alto de Três Carneiros, no Ibura.

O Grêmio Lítero-Recreativo Monteiro Lobato, pelas bandas do Carmo, não era propriamente do bairro: a maioria dos seus sócios vinha da zona norte, sobretudo do Hipódromo e do Campo Grande.

Acima de tudo, porém, figurava o Grêmio Cultural Joaquim Nabuco, que o destemido jornalista Andrade Lima Filho viria a chamar, em artigo na “Folha da Ma­nhã”, de “celeiro de imortais”.

 

Recebi, do Conselho de Cultura de Pernambuco, em ofício n. 37/98, de 23 de março de 1998, a comunicação que, em sessão plenária do dia 10 de março de 1998, mediante proposição do Conselheiro Reinaldo Oliveira, foi aprovado, por unanimidade, Voto de Louvor a Valter da Rosa Borges pelo lançamento do livro “Grêmio Cultural Joaquim Nabuco (Memória de um Bairro)”.

 

Posse na cadeira 7, da Academia de Artes e Letras de Pernambuco, no dia 18 de março às 17:30 horas, no Memorial de Medicina, bairro do Derby.

Ao evento, compareceram os acadêmicos Maria Tereza Magalhães de Melo, presidente da instituição, Wilton de Souza, José Roberto de Melo, Waldecy Pinto, Ferraz.

Pronunciei, no evento, um Panegírico Acadêmico: um Ritual de Passagem.

 

O homem é o único ser biológico capaz de descobrir e de inventar realidades. Talvez porque acredite que foi feito à imagem e semelhança de Deus. Talvez porque, mais ousadamente, se declare sócio minoritário do monopólio empresarial divino. Talvez porque Deus simplesmente o fez assim.

Cientistas, filósofos, artistas e escritores constituem uma especialização biológica do gênero humano e se caracterizam, quase a totalidade, pela sua capacidade visionária e idealismo quase patológico. Deslocados psiquicamente do seu tempo, são apenas inquilinos do presente e, na verdade, trânsfugas do futuro. Daí, porque excêntricos e nada práticos, incompetentes no trato das rotinas, desatentos dos ritos sociais, olham sempre através ou mesmo além do mundo onde se encravam.

Ser um ser desta espécie é duro fardo. É quase masoquismo consentido pela própria condição de ente mutante, aclimatado à força, pelo império das coerções sociais. Estes seres obstinados jamais desistem de expor ao mundo o próprio sonho, como proposta alternativa à realidade. E atraídos por vínculos invisíveis, se congregam em associações e confrarias como única opção de sobrevivência contra a homogeneizante geleia cultural. Claro que existem os solitários, zelosos de sua própria solidão e do seu destino singular. Mas há também e, em maior número, os que se buscam no convívio societário e mantêm relações nem sempre fáceis, porque são seres plenos de si mesmos.

Somos assim e paradoxalmente seres ímpares entre pares, num convívio polêmico de desafins, porque de afins somente a semelhança da nossa indiferença ao trivial. Afinal, neste final de século, marcado pela globalização e pela clonagem, onde a velocidade das mudanças tecnológicas não é acompanhada de uma madura reflexão filosófica, a dolorosa conquista da individualidade deve ser preservada a qualquer custo. Se, hoje, fabricamos robôs que parecem homens, estamos, em contrapartida, modelando homens à semelhança de robôs na oficina perversa da mídia irresponsável.

A Academia não é apenas o depositário fiel das tradições culturais e das conquistas científicas, mas o ambiente propício ao exercício do diálogo e da reflexão, visando o desenvolvimento sempre crescente do potencial humano. O homem, como dizia Sartre, é o  que ele faz de si mesmo e, portando, destinatário final de suas próprias ações. O seu destino e missão se modelam na oficina do seu cotidiano, onde o passado se faz matéria prima na confecção do presente com vista aos desafios do futuro.

Chego até vós, senhores acadêmicos, por vossa vontade e pleito meu, principalmente pela indicação de um de vós que, por emérito, me cedeu seu lugar em condomínio. Daí, o meu dever, não apenas estatutário, mas fraterno, de saudá-lo em meu ingresso neste sodalício.

Nicolino Limongi, hoje na década dos oitenta, conserva o mesmo vigor intelectual dos anos da juventude. Acostumamo-nos, ele e eu, aos passeios matutinos e peripatéticos no parque da Jaqueira, em busca de uma permanente oxigenação dos nossos corpos e dos nossos espíritos. Afinal, toda a existência não passa de um caminhar por estradas nem sempre físicas e por veredas invisíveis ao prosaico caminheiro.

Médico formado em 1940, Nicolino se fascinou não apenas pelos mistérios do organismo humano, mas, notadamente, pelas peculiaridades de seu processo de crescimento, o que o levou a dedicar-se à Puericultura e à Pediatria. Talvez, porque, no íntimo, Nicolino preservou intacta a singeleza da criança, como uma espécie de anjo da guarda ou guia espiritual, nas suas relações com o mundo atribulado e competitivo dos adultos. Daí, por certo, a explicação de sua higidez física e intelectual, do seu paladar aguçado pelos sabores da vida.

Embora servidor federal, não se deixou burocratizar, mesmo assumindo cargos de direção, pois via no serviço público a oportunidade de aproximar-se não do homem metafísico, mas do homem concretamente biológico, sensorialmente social e tão densamente real. Do homem gemente e sofredor à míngua de um gesto de compreensão para o alívio de seus males, além da prescrição de convencionais analgésicos.

O seu arraigado espírito associativo o levou ao convívio acadêmico de instituições literárias, artísticas e científicas, como a Sociedade de Pediatria de Pernambuco, a Sociedade Brasileira de Pediatria, a Sociedade de Higiene de Pernambuco, a Sociedade de Medicina de Pernambuco, a Academia Pernambucana de Ciências, a Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro e a Academia de Artes e Letras de Pernambuco.

Escritor e poeta, Nicolino é ainda um profundo conhecedor da música clássica e, embora casado, conserva um ar monástico e um espaço físico pessoal para se dedicar diariamente ao seu ofício de esteta.

Ávido pelo saber, Nicolino sempre procurou conciliar a rigidez do conhecimento científico com a sabedoria dos ensinamentos espirituais, numa simetria perfeita que caracteriza a sua personalidade.

Rejubilo-me, por isso, em sentar-me à cadeira sodalícia que, de fato e de direito, a ele pertence e principalmente de saudá-lo na presença dos companheiros da Academia de Artes e Letras de Pernambuco, a que passo, nesta solenidade, formalmente a pertencer,  assumindo, o compromisso de batalhar, até o limite da minha força e competência, pelo engrandecimento cultural de Pernambuco.

Finalmente, resta-me saudar o patrono da cadeira, o poeta Antônio Carlos de Medeiros, autor de dois livros inéditos, intitulados “Plenilúnio” e “Enigmas do Tempo e da Distância”, onde revela a sua preferência e sua força criativa maior na composição do soneto. Alguns de seus trabalhos foram publicados esparsamente no “Jornal do Commercio”, “Folha da Manhã” e “Correio do Povo”.

Antônio Carlos, especializado em Contabilidade Mercantil, trabalhou na firma Leon Cherpack e, mais tarde, tornou-se proprietário da Movelaria Nobre, então situada à rua do Aragão, no bairro da Boa Vista. Conciliava, assim, a pragmática do comércio das coisas materiais com o exercício penoso e gratuito das construções estéticas. Devoto de Hermes ou Mercúrio, o deus do comércio, também era adepto das Musas e zeloso guardião do seu culto, de onde recolhia a inspiração necessária para o desempenho de atividades tão contraditórias. Foi diretor de “A Flâmula”, um periódico literário que, em 1921, circulou no bairro da Encruzilhada.

Nicolino Limongi, que lhe traçou o perfil psicológico, o descreve como um homem tímido, simples, intuitivo e de decisões rápidas, gentil no trato, mas de uma franqueza, às vezes, contundente.

Antônio Carlos era também um adepto da música erudita, tendo em Schumann, Bach e Mozart os seus compositores prediletos e, ainda, leitor assíduo de livros de Mitologia, de História Antiga, de Sociologia e de Filosofia.

Falecido precocemente de edema pulmonar aos 51 anos de idade, Antônio Carlos de Medeiros imortalizou-se como patrono da cadeira nº 7 da Academia de Artes de Letras de Pernambuco como prêmio póstumo de reconhecimento pela sua dedicação à cultura em geral e à literatura, notadamente a poesia, em especial.

Este duplo panegírico não constitui apenas uma exigência protocolar e estatutária, mas um reconhecimento explícito do valor pessoal dos homenageados. Se Deus reservou a imortalidade a cada ser humano em particular, as Academias se reservaram ao direito de conceder uma segunda imortalidade, agora de natureza formal, a cada um de seus membros, transubstanciando-lhe a carne em símbolo para preservá-los incorruptíveis na  memória das gerações vindouras.

Encontro com o paranormal Thomas Green Morton no consultório do meu amigo Perseu Lemos. Na conversa com ele, que já o conhecera no I Congresso Nacional de Parapsicologia e Psicotrônica, Thomas ofereceu-me um livro escrito sobre ele e, depois do autógrafo, perfumou-o com um das suas mãos.
À noite, novo encontro com Thomas, em restaurante no bairro de Boa Viagem, oferecido por Perseu que dele participou.

O IPPP participou do Curso I, Metodologias em Parapsicologia, criado e coordenado pelos parapsicólogos Nancy L. Zingrone (EUA) e Carlos S. Alvarado (Porto Rico) e promovido pela Associação Iberoamericana de Parapsicologia, através da Internet, no período de 30 de março a 12 de julho de 1998. Foi criada uma Website para a publicação e discussão dos trabalhos a fim de que os participantes do Curso pudessem fazer seus comentários sobre os mesmos.

O Curso foi dividido em oito módulos ou classes e, além dos dois coordenadores, contou com treze líderes: Alejandro Parra (Buenos Aires, Argentina); Vera Lúcia Barrionuevo O’Reilly Cabral e Tarcísio Roberto Pallú (Curitiba, Brasil); Valter da Rosa Borges e Jalmir Brelaz de Castro (Recife, Brasil); Fátima Regina Machado e Wellington Zangari (São Paulo, Brasil); Brenio Onetto-Bächler (Santiago do Chile); José Raúl Naranjo Muradas (Santiago de Cuba); Moisés Asís (Miami, Florida, Estados Unidos); Eugenio Ledezma R. e Ramón Monroig Grimau (Querétaro, México); e Maria Luísa Albuquerque ( Portugal).

Além dos líderes, cada grupo foi constituído de outros participantes. Somando coordenadores, líderes e participantes, o Curso contou com a participação de 98 parapsicólogos.

Participei, como do líder do Grupo do Recife, do Primer Curso de La Associación Iberoamericana de Parapsicología (AIPA) no debate pela Internet sobre “Metodologías em Parapsicología”.
Minha polêmica com o parapsicólogo Wellington Zangari
Foi publicada no meu livro A PARAPSICOLOGIA EM PERNAMBUCO.

Fiz a saudação, em nome da Academia Pernambucana de Ciências, a Universidade Federal de Pernambuco, na pessoa de seu Reitor, Mozart Neves Ramos, na homenagem que aquela instituição prestou a esta universidade, no dia 19 de agosto, às 20:00 horas, no Memorial de Medicina, no Derby.

Em 18 de março, mediante e-mail que me foi dirigido, Stanley Krippner propõe a realização de uma pesquisa conjunta com os paranormais Jacques Andrade e “Pai Eli”, ficando acertado o início da investigação para o período de 15 a l8 de abril de 1999. E informou que, para esta pesquisa, viria acompanhado pelo Dr. Ian Wickramasekera, Presidente da Association for Applied Psychophysiology and Bio-feedback, e a esposa deste.

Na manhã de 17 de abril, no apartamento de Ian Wickramasekera, no Mar Hotel, foram realizados os experimentos programados com “Pai Eli” e Jacques Andrade, cujos resultados positivos surpreenderam os pesquisadores norte-americanos, pelo inusitado processo dissociativo apresentado pelos dois Agentes Psi em seu estado alterado de consciência.

 

A Revista Argentina de Psicología Paranormal, vol. 9, Número 1 (33), de janeiro deste ano, o parapsicólogo argentino Alejandro Parra, Diretor da Revista, no seu artigo “Comentarios, Breves Notas sobre la Parapsicologia en Brasil”, assim escreveu:

 

“Escribiendo estas breves lineas me interesaría destacar «highlights» de la actividad parapsicológica en Brasil revisando aquel los estudios que -a mi entender- resultan sumamente atractivos debido a sus implicaciones para la sociología de lo paranormal. En el futuro los parapsicólogos brasileros necesitarán escribir un libro (o una serie de articulos) que introduzca al lector al desarrollo de la parapsicología en Brasil, su historia, sus principales características, y sus aportes al conocimiento científico general de la naturaleza de psi. Este libro aún busca un autor. Sin embargo, aunque estas notas no pretender valorar criticamente estas actividades, podrán de todos modos resultar útiles para aquel interesado en visitar Brasil y conocer muchos de los grupos que dedican tiempo y esfuerzo a este campo, enfatizando el resultado de uno de los encuentros parapsicológicos que yo tuve ocasión de participar, celebrado durante los días 31 de Octubre al 2 de Noviembre de 1997 en la ciudad de Recife, en el estado de Pernambuco, al nordeste de Brasil. Por ello, y en parte en agradecimiento a toda la gentileza expresada por el grupo organizador, el Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofisicas (IPPP) coordinado por el veterano parapsicólogo nordestino Valter da Rosa Borges, me obliga a escribir este breve artículo respecto al trabajo de los parapsicólogos de habla-portuguesa de aquella región.

 

Após fazer um estudo minucioso das atividades parapsicológicas no Brasil, destacando pessoas e instituições, Parra teceu as seguintes considerações sobre o I.P.P.P.:

 

“El Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofisicas fundado en 1973 por Valter da Rosa Borges, se ha convertido en un centro de actividad nacido en el nordeste del Brasil. Borges y Caruso (1986), y Borges (1992) han señalado la importancia de construcciones teóricas para una interpretación del fenómeno psi, y han estimulado a sus colaboradores ha seguir esta línea.“

 

Nesta revista, o parapsicólogo Wellington Zangari comentou o artigo A Personalidade na Investigação Parapsicológica que publiquei no Anuário Brasileiro de Parapsicologia:

 

El veterano Valter da Rosa Borges escribe el décimo primer artículo del ANUARIO BRASILEIRO DE PARAPSICOLOGÍA: “A Personalidade na Investigação Parapsicológica”. Borges delimita claramente los campos de la Psicología, de la Psiquiatria y de la Parapsicologia, afirmando que tanto los casos de disociación como los presentados en cuadros de desórdenes de personalidad múltiple deben ser investigados por las dos primeras (293). Solo en casos en los que el contenido de las personalidades alternativas parezca transcender el de las vivencias de la personalidad “oficial”, sugiriendo la participación de habilidades parapsicólogicas de tipo ESP es que el parapsicólogo seria llamado a intervenir como investigador. Borges clasifica y define seis (6) tipos de “personificaciones subjetivas” : de seres no-humanos, de personas ficticias, de personas fallecidas; de personas fallecidas y  famosas, en memoria extracerebral y en experiencía de regresión de la conciencia. En todos los tipos el autor utiliza interpretaciones naturalistas, basadas en concepciones psicológicas y parapsicológicas que recurren a nivel inconsciente como constructo teórico que permite, aunque con restricciones, comprender el fenómeno de la personificación de manera científica. Borges expresa claramente una de esas restricciones, afirmando que “explicar ortodoxamente todos los fenómenos paranormales por lo inconsciente tiene el mismo valor metafisico que explicar todo por la voluntad de Dios. Y, entanto no tengamos outra hipótesis mejor nos resta solo la cautela de postular que, en principio y hasta que se pruebe lo contrario, los fenómenos paranormales deben ser atribuídos al psiquismo inconsciente del ser humano” (310). Y asegura, más adelante: “(…) no obstante tengamos que reconocer la insuficiencia y el artificialismo de esta hipótesis en relación a determinados casos de personificación”. (311 ). La postura de Borges es ejemplar. Por un lado algunos investigadores, trabajando en cuestiones fronterizas con la religión como señala Borges, podrían ser la tentación de explicar sobrenaturalmente las manifestaciones que no cupieran dentro de determinada concepción científica. Por otro, podrian sobrevalorizar el instrumento conceptual del que hacen uso (el inconciente, en este caso), revelando un apego cuasi-religioso a la “verdad” del concepto. Borges no cae en las telas de la tentación ni destaca el concepto de inconsciente al status de lo real, sino como hipótesis. Que esta humildad científica penetre nuestras investigaciones.

 

Naun Kreiman, na sua proposta para uma bibliografia básica para a investigação experimental, asseverou:

 

“En la Argentina, podemos citar las obras de Naun Kreiman: “Curso de Parapsicología”, el “Manual de Procedimientos Experimentales y Estadísticos en Parapsicología, y por ahora el primer tomo de “Investigaciones Experimentales en Parapsicología”. Estos libros unidos a los propuestos por los colegas brasileños, podrían constituir ya un buen respaldo bibliográfico, como por ejemplo: “Psicons”, del Dr. G.S. Sarti, “O Tempo e a Mente” del Dr. Horta Santos, “Parapsicologia e Ciência” del Dr. Carlos Alberto Tinôco, “Manual de Parapsicologia” del Dr. Valter Da Rosa Borges. Y en Ingles podríamos mencionar solo dos libros el ”An Introduction to Parapsychology”, de H.J. Irwin, por su clara metodología, y el del Dr. Dean Radin ”The Concious Universe” por la actualidad de algunos temas y sus aportes estadisticos.”

 

Fiz parte, juntamente com Ivo Cyro Caruso, Ronaldo Dantas Lins e Isa Wanessa Rocha Lima, da Banca Examinadora que aprovou a monografia de Amaro Geraldo de Barros para o Curso de Pós-Graduação em Parapsicologia do IPPP.

Discurso de saudação a Lucila Nogueira, pelo lançamento de seu livro de poesias, no dia 19 de maio, na União Brasileira de Escritores – Seção de Pernambuco.

 

Viagem, a passeio, para Portugal e Grécia.

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