1972

Em 1º de julho, estreie o programa “Síntese”, que tinha por objetivo noticiar fatos culturais e entrevistar contistas, romancistas, artistas plásticos, poetas, teatrólogos e músicos, assim como realizar reportagens e documentários sobre o Nordeste. O poeta Cyl Galindo me auxiliou na produção do programa, que, no entanto, teve uma vida curta.

Neste mesmo ano, do mês de abril ao mês de julho, criei um novo programa, intitulado “Câmera 11”, no qual um locutor (em off) fazia perguntas aos entrevistados, abordando temas como nutrição, ecologia, cérebro, parapsicologia, comunicação, tóxicos, urbanização do Recife e Cibernética. Entre os entrevistados, figuraram Nelson Chaves, Vasconcelos Sobrinho, Manoel Caetano Escobar de Barros, Pessoa de Morais, Armando Samico, Arthur Lima Cavalcanti e Lamartine Holanda Júnior. Este programa teve a coprodução de Mayerber de Carvalho e Ivanise Palermo.

Em janeiro, fui eleito, pelo Jornal de Letras, órgão artístico e literário da Guanabara, como uma das Personalidades da Cultura de Pernambuco, ao lado de Gilberto Freyre, Oswaldo Gonçalves Lima, César Leal, Ladjane Bandeira, Ariano Suassuna e José Xavier Pessoa de Moraes, entre outros.

Em 5 de abril de 1972, retornei à Procuradoria Geral da Justiça como Assessor do 2º Procurador de Justiça Cível e do 3º Procurador de Justiça Cível, durante as férias de seus titulares, até 30 de agosto de 1984.

Em 22 de setembro, fiz parte da Comissão de Inquérito Administrativo no Ministério Público de Pernambuco.

Em uma sessão, no Grupo Espírita Djalma Farias, despedida do “espírito” Reuter e término da minha mediunidade

No final do ano de 1972, reuni um grupo de interessados nos fenômenos paranormais e apresentei a ideia de fundar, no Recife, uma instituição que estudasse e pesquisasse aqueles fenômenos sob uma óptica estritamente científica. Por entender que o vocábulo psicobiofísica, criado por Hernani Guimarães Andrade, fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas – IBPP. – era semanticamente mais abrangente do que a palavra parapsicologia, propus o nome Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas – IPPP – para designar a nascente instituição, o que foi, de imediato, aceito pelo grupo fundador. Ficou, de logo, esclarecido que essa designação não importava em qualquer subordinação ao Instituto fundado e dirigido por Hernani Guimarães Andrade.

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