1990

Em abril de 1990, Bárbara Ivanova, em viagem pelo Brasil, veio ao Recife e, no dia 11 de maio, visitou o I.P.P.P., onde realizou palestra. No dia 15 deste mês, por iniciativa do Instituto, fez conferências na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)

 

No dia 15 deste mês, por iniciativa do Instituto, fez conferências na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), ocasião em que lhe fiz a entrega do diploma de Sócio Honorário do Instituto.

 

As conferências de Barbara Ivanova (manhã e tarde) atraíram um numeroso público que superlotou o auditório da Universidade Católica de Pernambuco. Algumas pessoas, infelizmente, não puderam assistir às conferências pela impossibilidade de acomodação física no local.

Participei, com Ivo Cyro Caruso, Ronaldo Dantas Lins e Barbara Ivanova, da Banca Examinadora que aprovou as monografias de Luciano Fonseca Lins e Terezinha Acioli Lins para o Curso de Pós-graduação em Parapsicologia do IPPP.

No dia 13 de novembro de 1990, no Hotel Casa Grande e Senzala, em Boa Viagem, aconteceu o primeiro encontro de Stanley Krippner e membros do Institute of Noetic Sciences com um grupo do IPPP, constituído por Valter da Rosa Borges, Ivo Cyro Caruso, Ronaldo Dantas Lins Filgueira, Luiz Carlos Diniz, Terezinha Acioli Lins, Erivam Felix Vieira, Luiz César Leite, Selma Rosa Borges e Júlia Soares da Silva, para troca de informações e experiências no campo da Parapsicologia.

Neste encontro, fiz a entrega a Stanley Krippner do diploma Sócio Honorário do I.P.P.P. pelos relevantes serviços que ele vem prestando à Parapsicologia.

Rescendi meu contrato com a Universidade Católica de Pernambuco, onde lecionei por 12 anos, apesar da resistência do chefe do Departamento do Curso de Direito de aceitar meu pedido de demissão. Tive a satisfação de trabalhar com professores do mais alto nível profissional, entre eles os irmãos Antônio e Roque de Brito Alves, Orlando Neves, Rorinildo Rocha Leão, Nildo Nery dos Santos, entre outros.

 

Em 24 de setembro de 1990, sou designado como Coordenador da Subcoordenadoria de Defesa do Patrimônio Público e do Meio Ambiente. Nesta atividade, que me foi extremamente gratificante, contei com a colaboração do CIPOMA, da Polícia Militar de Pernambuco para a defesa do meio ambiente, da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) de Pernambuco e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).

 

Membro da Comissão Julgadora do I Concurso Jurídico Nacional do Ministério Público, promovido pela Confederação Nacional do Ministério Público – CAEMP.

 

Conferencista no seminário Freguesia do Sagrado, promovido pela Fundação Joaquim Nabuco, de 19 a 21 de setembro.

 

Participei das Primeiras Conferências Eclipsy de Parapsicologia, em São Paulo, de 6 a 7 de outubro com a conferência Parapsicologia: ciência e profissão. Publicada no meu livro A MENTE MÁGICA – 2015.

 

Participei do VIII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, no Mar-Hotel, Boa Viagem, em 29 de setembro de 1990, com conferência “O Perfil do Parapsicólogo” e, como debatedor na Mesa Redonda “A Parapsicologia e a Questão da Sobrevivência” juntamente com Ivo Cyro Caruso e Ronaldo Dantas Lins.

DIÁRIO DE PERNAMBUCO,

Recife, domingo, 8 de abril de 1990.

Paranormal russa vem ao Recife

 

Uma controvertida paranormal soviética, que fala fluente­mente seis idiomas – inclusive o português – e trabalha no impor­tante Laboratório de Bio-Informacão da União Soviética, sob a direção do conhecido profes­sor I. M. Kogan, um dos papas da parapsicologia mundial da atualidade, vem ao Recife), no próximo dia 5 de maio, para proferir pales­tra no auditório da (Universidade Católica. Trata-se de Bárbara Ivanova, autora do livro “O Cálice Dourado”, publicado nos Estados Unidos em 1986, além de ter 150 trabalhos publicados em 19 países. Em 1989, ela foi premiada pela fundação Suíça de Parapsicologia.

A visita ao Recife da paranormal russa é uma promoção do Ins­tituto Pernambucano de Pesqui­sas Psicobiofísicas – I.P.P.P., se­gundo informa seu presidente, pa­rapsicólogo Valter Rosa Borges.

Além de manter contatos com nossa equipe, disse Rosa Bor­ges, “Ivanova conhecerá os trabalhos que estamos realizando num intercâmbio científico entre os dois países”.

A Rússia tem realizado traba­lhos importantes no campo da pa­rapsicologia e possui, no mo­mento, alguns dos paranormais mais importantes do mundo. As con­ferências de Bárbara Ivanova, se­gundo informa Valter Rosa Bor­ges, serão abertas ao público e as inscrições já podem ser feitas na rua da Concórdia, 372, salas 46/47, no horário comercial ou, ainda, pelo telefone 241-7402.

 

DIÁRIO DE PERNAMBUCO

30 de abril de 1990

Paranormal soviética confirma série de palestras na Unicap

 

A convite do Instituto Pernambu­cano de Pesquisas Psicobiofísicas – I.P.P.P., a internacionalmente famosa parapsicóloga e paranormal soviética Bárbara Ivanova realizará, no próximo dia 15 de maio, duas conferências na Universidade Católica de Pernambuco, abordando, principalmente, o desenvol­vimento da Parapsicologia na Rússia e as ações práticas da paranormalidade.

Bárbara, atualmente, com 73 anos de idade, de um vigor físico e intelectual impressionante, fala fluentemente o Português e, além de desenvolver in­tensa atividade cientifica, dedica-se, desde 1971, a trabalho de curas psíqui­cas. É, ainda, integrante honorário de várias sociedades de parapsicologia em todo o mundo e tem 150 trabalhos pu­blicados em 19 países.

No Recife, Bárbara manterá diver­sos contatos científicos com os parapsi­cólogos pernambucanos em visitas que fará ao Instituto Pernambucano de Pes­quisas Psicobiofísicas, onde receberá o título de membro honorário. A finali­dade principal destes contatos é estabe­lecer projeto de colaboração científica no campo da Parapsicologia, formando um elo de pesquisa – Recife-Moscou. Bár­bara também foi convidada para parti­cipar da banca examinadora quando da apresentação de monografias e defesa pública de tese de dois dos alunos do Curso de Pós-Graduação, Latu Sensu, Especialização em Parapsicologia, que vem sendo ministrado pelo Instituto Pernambucano de Pesquisas Psico­biofísicas, desde o ano de 1988. A defesa da tese ocorrerá na Faculdade de Ciên­cias Humanas de Olinda (Facho).

As inscrições para as conferências de Bárbara Ivanova podem ser feitas na sede do próprio Instituto, na Rua da Concórdia, 372, 4o andar, salas 46/47, no horário comercial.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

7 janeiro 1990

 

PARANORMAIS INVADEM CONSTITUIÇÃO

 

Enquanto vários cinemas de todo o país colocam o segundo “Caça Fantasmas” nas telas e filmes como “Poltergeist” e o campeão de bilheteria “O Exorcista” continuam sendo literalmente saqueados das locadoras de vídeo saqueados das locadoras de vídeo saqueados das locadoras de vídeo, Recife começa a perder o medo de fantasmas. Tarde para o resto do mundo, cedo para o Brasil. É que a constituição Estadual em seu capítulo da Assistência Social art. 174, acaba de aprovar – por unanimidade – a emenda do deputado estadual Geraldo Barbosa (PFL), que coloca ao lado dos beneficiados – menores abandonados, necessitados, idosos desamparados e superdotados – os paranormais.

O Instituto Pernam­bucano de Pesquisas Psicobiofísicas, IPPP, está iniciando 90 com uma grande expectativa: espe­ra ver transformado em avanço, para os estudos de Parapsicologia, o dis­positivo da Constituição Estadual (artigo 174), que beneficia os paranormais. O Instituto oferece cursos regulares e até de pós-graduação.

Na reunião dos paranormais, a prova da força da mente: facas, colheres e tesouras entortadas

Miguel Benfica

 

Com essa inclusão, Pernambuco sai na frente dos demais Estados do Brasil no campo da parapsicologia — ciência que tem por objeto, o estudo e a pesquisa dos fenômenos paranormais. E mais: o Ins­tituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP) ganhará novos adeptos, além de (quem sa­be?) apoio financeiro. “A emenda constitui um reco­nhecimento a nível estadual da importância do paranormal à sociedade, permitindo uma melhor assistência ao mesmo”, garantiu o dr. Valter da Rosa Borges que, em 1973, fundou o Institu­to. Segundo ele — que ri muito quando o chamam de caça fantasmas – a partir desta nova Constituição, seus funcionários — todos voluntários, afinal até hoje o IPPP funcionou com recursos próprios — terão facili­tados os trabalhos de inves­tigações dos fenômenos parapsicológicos e orientação de pessoas dotadas de apti­dões paranormais (ou todas as pessoas que passam por ex­periências com telepatia, clarividência o precognição podem ser consideradas paranormais.

 

Científica e fascinan­te. Europa, URSS e Esta­dos Unidos já descobriram sua importância e contam atualmente, com mais de 200 universidades monito­rando cursos de parapsico­logia. No Brasil de Chico Xavier, Antônio Gasparetto e Thomaz Green Morton, as pesquisas ficam restritas a um núcleo de estudos cria­do recentemente na Univer­sidade de Brasília (UNB).

 

BASTA ESTAR VIVO

 

“Tudo leva a crer que todas as pessoas podem passar por práticas paranormais. Basta estar vivo. A causa do fenômeno parapsicológico é o homem vivo, agindo a nível do seu psi­quismo inconsciente”, ex­plicou Valter. Daí por que vocês não acreditam em fan­tasmas, umbanda, espiritis­mo e todos aqueles pratos cheios em que as milhares de religiões comem, não é? “Sim, em parapsicologia não há defunto, como já afirmei anteriormente, não há espíritos, sobrevivência da alma, vida após a morte, etc., continuou, fazendo questão de realçar que a parapsicologia possui uma posição e metodologia estri­tamente científicas.

Científica e fascinan­te. Europa, URSS e Esta­dos Unidos já descobriram sua importância e contam atualmente, com mais de 200 universidades monito­rando cursos de parapsico­logia. No Brasil de Chico Xavier, Antônio Gasparetto e Thomaz Green Morton, as pesquisas ficam restritas a um núcleo de estudos cria­do recentemente na Univer­sidade de Brasília (UNB), a Facul­dade de Ciências Biopsíquicas do Paraná e, sediado na rua da Concórdia, 372, 4º andar, o IPPP, entidade mo­vida a recursos próprios, com 23 filiados e alguns li­vros publicados no ramo da parapsicologia. Tudo para que você que se interessa por “para…” e não sair por aí reclamando.

Portanto, caso queira saber um pouco mais sobre esta ciência maluca — que, numa breve olhadela nem parece se tratar de ciência — e que sai por aí investi­gando todo e qualquer movi­mento involuntário de obje­tos, ou os problemas por que passam pessoas que, vulgar­mente falando, conseguem “adivinhar coisas”, saiba antes que é mister um diplo­ma universitário — em qual­quer área — e muita dedica­ção. Não é à toa que a parapsicologia é considerada uma das mais complexas ciências por englobar de uma certa maneira, várias ciências.

Mas o Instituto tem lugar para todo mundo. E ministra regularmente os cursos Básico I e II, destinado ao público em geral, com a duração de um ano — 26 horas. Além disso, oferece cursos de pós-graduação – que já chegaram a reprovar mais da metade da turma – que exigem o diploma universitário. No final do curso, o postulante apresenta uma tese publicamente. Se aprovada, recebe o diploma de parapsicólogo. Todos esses cursos estão sendo ministrados sob a orientação da Delegacia Regional do MEC. Agora, em março, serão iniciadas novas turmas.

 

EU SOU UMA PARANORMAL, MOÇO?

 

Fulaninha chegou em casa e viu a televisão explo­dir, os copos voarem, os ta­lheres entortarem. Como se não bastasse, quando já es­tava indo embora, avisou a mãe do perigo que seria fi­car, naquele dia, perto do fogão. Saiu, comeu alguns hambúrgueres. Voltou, a mãe havia morrido enquanto preparava a sopa. E ago­ra o que fazer?

Esta hipotética “tragé­dia”, levaria fulaninha à Polícia. Em Pernambuco ela acabaria parando no IPPP — segundo garantiu o dr. Valter, toda a Polícia já está previamente informada a respeito dos fenômenos paranormais. Lá seriam — e são — realizados dois tes­tes: uma pequena entrevis­ta, e o teste para detectar habilidades de Psi-gama e psi-kapa. Psi-gama é a ação da mente sobre outra mente telepatia, clarividência e precognição — e a psi-kapa corresponde à ação extracorpórea da mente sobre ou­tros seres vivos e objetos fí­sicos. Estes testes, de no­mes esquisitos, ao contrário do que muitos imaginariam, nada tem a ver com os com­plexos aparelhos computadorizados e toda aquela pa­rafernália dos filmes de fic­ção dos anos 60.

Para o suposto paranormal é colocado apenas”, um baralho Zener — 25 cartas representando cinco símbolos: quadrado, estre­la, ondas, cruz e círculo — onde um pesquisador, invariavelmente atrás de uma espécie de cortina, pede ao entrevistado para que tente adivinhar o conteúdo das cartas. Caso o número de acertos variar acima de oito a 10 cartas, o entrevistado

—           fulaninha… — já pode ser considerado paranormal, assim como Thomaz Green Morton… Quem sabe?

Quando esteve em bre­ve visita ao usineiro Duílio Cabral da Costa, Thomaz deu um curioso prejuízo ao seu anfitrião. Na breve pai­sagem pela fazenda, entor­tou cerca de cem garfos em apenas alguns dias. Segun­do relatos de convidados que lá estiveram, “o barbu­do com cara de bruxo”, ti­nha tanta reserva de energia que, inconscientemente, da­va nós nos talheres coloca­dos à mesa para o almoço.

O Instituto tem lugar para todo mundo. E minis­tra regularmente os cursos Básico I e II, destinados ao público em geral, com du­ração de um ano — 360 ho­ras. Além disso, oferece também, cursos de pós-gra­duação — que já chegaram a reprovar mais da metade da turma — que exige o di­ploma universitário.

Segundo o dr. Valter, a emenda irá garantir uma melhor assistência aos paranormais

O mistério que faz mover objetos

No Natal de 85, alguns moradores do edifício Paris, que fica na av. Cruz Cabugá, notaram algo de estranho no ar. Ou melhor algo de estra­nho se movimentando no ar. E o barulho vinha do aparta­mento 301, onde objetos (identificados) começavam a se espatifar por todos os cô­modos. Chamaram a Polícia. Como nenhum dos policiais havia sido treinado para dar cabo a essas “assombrações”, acabaram saindo de fininho.

Por coincidência, morava no mesmo prédio o comuni­cador Samir Abou Hana. Que deu início à reportagem dire­tamente do local. Minutos de­pois, máquinas fotográficas, bloquinhos, canetas e câmeras de tevê compareceram em pe­so. Machado de Assis, diz que pior do que a Tragédia, só a publicação da mesma. Daí porque Toínha, a dona do aparta­mento, depois das assombra­ções publicadas nos jornais, carregou por uns bons tempos fama de ‘ macumbeira”.
Por essas e outras é que o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas ain­da não tem em mãos o número exato dos paranormais exis­tentes no Estado — apesar de estar encomendando um cadastramento. “A nossa difi­culdade maior é que essas pes­soas se recusam a uma investi­gação sistemática com medo de eventuais transtornos, co­mo este do Edifício Paris, por exemplo”, explicou Valter da Rosa Borges, sócio fundador do Instituto.

 

 

EU SOU UMA PARANORMAL

 

A socióloga, pedagoga e teóloga Maria das Graças Lima, achando que poderia ser” uma paranormal, procurou o IPPP. Assistiu a algumas reu­niões, lê muito sobre fenômenos parapsicológicos e já teve dezenas de experiências com precognição.

Há poucos dias, logo após leve sensação de cansaço, pressentiu que a Igreja São Sebastião, da Imbiribeira, que costuma frequentar, seria roubada. Correu até lá e avi­sou. Na mesma noite o aparelho de som desapareceu. Maria das Graças conta também, que por diversas vezes consegue prever o que seus amigos irão dizer quando a encontrarem. E por estas adivinhações (premonições) ela já foi taxada em vários momentos de “macumbeira”.

Tentar sanar esse tipo de superstições é um dos trabalhos que o IPPP vem executando ao longo de seus 17 anos de funcionamento. O Dr. Valter da Rosa Borges, acredita que a inclusão dos paranormais na Constituição Esta­dual irá contribuir em grande escala para um melhor combate à superstição. E informou ainda, que o IPPP continuará promovendo debates, palestras — agora com um maior vigor — além de direcionar informações sobre o que vem a ser a paranormalidade às co­munidades carentes, onde o espiritismo ganha a cada dia, novos adeptos. Além disso, com o advento da Constituição Estadual, tentará sensibilizar as autoridades e empresas privadas para angariar novos recursos — o IPPP funciona com recursos próprios.

 

 

DIÁRIO DE PERNAMBUCO

15 de julho de 1990

PARANORMALIDADE, UM DOM SEM QUALQUER MISTÉRIO

Paranormalidade é um dom, uma aptidão, tanto quanto um talento para escrever, cantar, compor ou jogar futebol, por isso é preciso acabar com aquela aureola de mágico que cerca o paranormal.

Essa é a conclusão a que chegaram os estudos do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, fundado em l de janeiro de 1973 e que desde 1987, através de convênio com a Secretaria estadual de Educação, presta assistência ao superdotado e paranormal com sua equipe de parapsicólogos dirigida por Valter Rosa Borges.

Em sendo um dom, revela Borges, “Precisa de condições especiais para se manifestar. E, sobretudo quem o possui deve entender todas as suas características para poder dominá-las e, se for o caso, pô-las adequadamente a serviço da sociedade da mesma maneira como, no seu campo específico, faz o psicólogo, o médico ou qualquer outro profissional de saúde.”

Ensinar o paranormal a conviver com a sua paranormalidade para evitar explorações histéricas e distorções é justamente o caminho que esta sendo seguido pelo IPPP nas suas pesquisas com paranormais. Paralelamente, realiza cursos para capacitar parapsicólogos e desempenhar a mesma missão.

“Desse modo”, explica Valter Rosa Borges, “contribuímos para desmistificar a paranormalidade, pois se trata de uma ocorrência no plano físico, nada tendo com fenômenos espíritas”.

 

Assim como uma inspiração

 

Na analogia que faz entre paranormalidade e, por exemplo, o talento de um escritor ou de um compositor, Rosa Borges ensina:

“Do mesmo modo que o escritor não tem inspiração para, a qualquer momento, produzir um texto de alta qualidade e só o faz em de­terminadas ocasiões (Balzac, para citar um caso, só conseguia produzir bem vestido num robe de chambre) ou o compositor não faz uma boa música a qualquer hora, o paranormal só se manifesta plenamente seu dom em determinados momentos. Daí que ele precisa saber quais esses momentos. E se for necessário, como induzir esses momentos – assim como fazia Balzac vestindo seu robe e muitos compositores esco­lhendo ambientes que os inspiram.”

Por não haver consciência dessa circunstância, afirma o parapsicólogo, é que ocorrem muitas confusões lamentáveis. Constrangido a exibir seus poderes a todo momento, o paranormal nem sempre consegue e isso o perturba porque, em outras ocasiões, ele se manifestam espontaneamente. Frequentemente confuso na esteira dos êxitos e fracassos inexplicáveis, ele pode se enredar em complicações mais graves por não saber explicar o que se passa.

Rosa Borges cita um exemplo clássico que lhe foi revelado por um famoso pesquisador canadense para ilustrar casos de bloqueio de paranormais:

“Trata-se de Lee Pulos, que realizou algumas experiências com um dos paranormais mais famosos da atualidade, Thomas Green Morton. Ele me contou que, no II Congresso Internacional de Psicotrônica, sua equipe submeteu o paranormal a inúmeros testes por um dia inteiro e não conseguiu qualquer resultado sobre seus poderes. Não aconteceu absolutamente nada que pudesse ser documentado. Então, já oito horas da noite, decidiu encerrar a experiência. Quando o grupo ia se retirando, passou perto de um posto de gasolina, onde estava uma jamanta. Aí, Thomas parou a equipe e, subitamente, disse: é agora! Segundo o relato de Lee, a jamanta ergueu-se no ar alguns centímetros. Deduz-se daí que, estando relaxado e não se sentindo obrigado a acertar, o paranormal pôde realizar seu dom.”

 

A necessidade do controle

 

“É preciso tirar do paranormal aquela auréola do mágico. É preciso fazer com que as pessoas compreendam que aquilo é uma forma de ex­plicitar ações inconscientes”, sustenta o diretor do IPPP.

Para ele, o paranormal, ao ser conscientizado de sua real condição e de suas limitações, deixa de ser cultivado como um místico e não se presta a criar equívocos prejudiciais.

“O paranormal não é alguém especial. Quando ele interpreta sentimentos de pessoas, apenas faz emergir o que estava no inconsciente delas através de um dom que ele possui. É necessário, no entanto, que aprenda a controlar esse dom.”

Há, segundo Valter Rosa Borges, dois tipos básicos de paranormalidade, entre muitos outros: os chamados psi kapa e o psi gama, No segundo, o paranormal tem a condição de observar o inconsciente das pessoas, fazendo com que ele seja explicitado, emerja – é como se fi­zesse um diagnóstico fácil de um ser humano, lendo-o com facilidade, traduzindo e linguagem do incons­ciente.

“E isso é que precisa ser metodizado, para que o paranormal aprenda a exercer o controle sobre esse dom e possa até atuar em parceria com um psicólogo. O ideal é que ele saiba quando e em que condições o dom se manifesta para po­der liberá-lo ou evitá-lo. Nessa situação, estará dominando uma téc­nica para direcionar o fenômeno submetendo-o às suas conveniências”, diz Rosa Borges.

Esse trabalho é o que está desenvolvendo, atualmente, no Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, dei­xando a linha tradicional de sim­plesmente tentar estabelecer a ocorrência de fenômenos parapsíquicos.

O psi kapa exerce seus poderes sobre a matéria à distância. As atenções de Valter Rosa Borges, no entanto, segundo ele mesmo confessa, voltam-se basicamente para as pesquisas em torno do psi gama “por causa de minha formação humanista.”

Na fase atual dos trabalhos, o parapsicólogo acha que é necessário também não violentar os métodos naturais do paranormal. “Quer ele seja um psicômetra ou acredite que é um médium, não importa, desde que saiba interpretar o inconsciente das pessoas e o faça no momento adequado”, diz ele.

O objetivo fundamental é conscientizar tanto o paranormal como as pessoas que o procuram em busca de explicação para seus males. Acredita firmemente Valter Rosa Borges que o paranormal conscientizado e plenamente capaz de controlar os seus poderes é um auxiliar valioso em psicoterapia, se possível trabalhando em certos casos em parceria com psicólogos.

 

Rotina no lugar do mistério

 

Não há qualquer atmosfera de mistério numa sala onde são pesquisados fenômenos paranormais. Um consultório médico – digamos de um dentista ou oftalmologista -possui ambiente mais bizarro e exótico. Na recepção, uma jovem e descontraída secretária procura ganhar a corrida contra o relógio datilografando rapidamente fichas, sem deixar de atender o visitante oferecendo a tradicional cadeira para a espera. Quadros nas paredes, fichários – no IPPP existem 2.500 fichas de pessoas que já fizeram cursos ou foram pesquisadas – e livros caixa.

Na área onde são realizadas reuniões, uma mesa comprida lembra mais um local onde diretores de uma pequena empresa costuma reunir-se. Mas é ali onde são realizadas  as  entrevistas. Olhando-se com mais cuidado será possível distinguir num pequeno armário alguns dispositivos. São aparelhos usados para medir intensidade energética – a paranormalidade é, antes de tudo, o uso de bioenergia ou testar a assiduidade de acertos.

Aliás, a propósito dessa questão de acerto e erro, Valter Rosa Borges faz um esclarecimento que pouca gente leva em consideração:

“O paranormal não é infalível, como geralmente se pensa. Tudo depende do momento. Se ele for fazer uma experiência num ambiente desfavorável, com pessoas com quem não possa estabelecer rapport (uma espécie de interação espontânea, uma simpatia à primeira vista) e não se sentir inteiramente relaxada, seu nível de acerto diminuirá. Isso ocorre também com um jogador de futebol ou um artista que não estiver no seu dia”.

A pesquisa parapsicológica exige muita paciência. Muitos fatores devem ser levados em consideração. E outra curiosidade: sua preo­cupação maior é com eventos normais, depurar as fantasias, evitar a confusão entre o linguajar livre do inconsciente e misticismo. Burocratiza, pois, suas ações tanto quanto possível é rigorosa, metódica, cética e criteriosa.

 

ENSINO

 

TREINAMENTO

 

O IPPP promove o treinamento de pessoas dotadas de aptidões paranormais, habilitando-as ao exercício adequado e responsável de sua paranormalidade. No próximo mês de agosto estará promovendo o Curso de Treinamento Parapsicológico com vistas a essa finalidade.

 

PESQUISAS

 

Durante os seus 17 anos de existência, o IPPP já investigou diversos casos de manifestações paranormais, notadamente os denominados de “poltergeist”. O interesse do parapsicólogo, segundo a orientação do IPPP, não é mais de documentar fenômenos, coletando fatos paranormais, mas preparar um modelo abrangente e de alta eficácia operacional para a explicação da fenomenologia paranormal. O parapsicólogo, em cada caso con­creto, investiga se um determinado evento inusitado é ou não de natureza parapsicológica e, orientando as pessoas direta ou indiretamente afetadas pelo fenômeno a um comportamento adequado perante o mesmo.

 

SIMPÓSIO

 

Como acontece todos os anos, desde 1983, o IPPP promoverá, no dia l° de setembro, o seu VIII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia.

Cursos Básicos de Parapsicologia I e II. Destinados ao pú­blico em geral. São cursos mera­mente informativos. Curso de Pós-graduação (lato sensu), Especialização em Parapsicologia, com carga horária de 405 horas/aulas, correspondendo a 27 créditos. Destinado a portadores de título universitário, em qualquer área do conhecimento humano. Finalidade: formação de parapsicólogos. O curso teve início em 1988, com a orientação da Delegacia do MEC de Pernambuco e as turmas (este ano é a terceira) são geralmente constituídas de psicólogos, médicos, engenheiros, advogados e pedagogos.

 

MERCADO DE TRABALHO

 

O IPPP já delimitou o mercado de trabalho para o parapsicólogo, determinando as atividades específicas do mesmo, destacando-se, entre elas: a) magistério em cursos de Parapsicologia, ministrados por entidades credenciadas ou de ensino superior; b) orientação, aconselhamento e assistência às pessoas direta ou indiretamente afetadas por manifestações paranormais; c) preparação e aplicação de testes ou ensaios parapsicológicos; d) identificação e/ou treinamento de pessoas dotadas de aptidões paranormais; e) investigação privativa dos fenômenos pa­ranormais, com preparação de laudos técnicos, pareceres e projetos de pesquisa.

 

DIÁRIO DE PERNAMBUCO

9 de setembro de 1990

 

PARAPSICOLOGIA, UMA PROFISSÃO EM DEBATE

No próximo dia 29 deste mês, no Mar Hotel, em Boa Viagem, será realizado o VIII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, promovido pelo Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, onde, entre outros temas, será apresentado, pela primeira vez, um trabalho versando sobre a profissão do parapsicólogo.

Segundo o prof. Walter da Rosa Borges, parapsicólogo e presidente da instituição que promoverá o evento, embora ainda não seja oficialmente reconhecida a profissão do parapsi­cólogo, esta já existe, de fato, visto que o seu mercado de trabalho está devidamente delimitado, não colidindo com o de qualquer outro profissional, notadamente o do psicólogo.

A Psicologia, diz Rosa Borges, “tem por objeto o estudo dos fenômenos comuns da mente humana e, no plano terapêutico, a solução dos distúrbios emocionais de conteúdo neuró­tico. A Psiquiatria trata do estudo dos fenômenos patológicos da mente humana e, em nível terapêutico, objetiva a solução dos distúrbios emocionais de conteúdo psicótico. A Parapsicologia tem por objeto o estudo dos fenômenos incomuns da mente humana, visando o estudo dos fenômenos paranormais e a orientação de pessoas que, direta ou indiretamente, estão sendo afetadas por estes fenômenos”.

“Dito de maneira mais simples: o psicólogo lida com pessoas neuróticas, o psiquiatra, com psicóticos e o parapsicólogo, com as pessoas que apresentam manifestações paranormais”.

O parapsicólogo, esclarece Rosa Borges, não faz psicoterapia: ele apenas orienta as pessoas perturbadas por experiências parapsicológicas, encaminhando-as, em caso de sequelas emocionais, aos cuidados de um psicoterapeuta, ou seja, um psicólogo ou a um psiquiatra. Ele lembra que a Constituição do Estado de Pernambuco, promulgada em 5 de outubro de 1988, em seu Artigo 174, determinou que o Estado e os Municípios estão obrigados a prestar assistência social ao paranormal, seja de modo direto, ou indiretamente, através de entidades privadas e sem fins lucrativos. Trata-se da primeira Carta constitucional no mundo que reconhece o valor social do paranormal.

E qual o profissional habilitado a lidar com o paranormal senão o parapsicólogo? – pergunta Walter. Além do mais, quem é competente para lidar com os fenômenos parapsicológicos senão o parapsicólogo? E, finalmente, quem deve elaborar e/ou aplicar testes parapsicológicos senão o parapsicólogo?

Instalado, de fato, em 1986, no Recife, existe um Conselho Regional de Parapsicologia, cuja existência foi comunicada à Delegacia do Trabalho em Pernambuco, para fiscalizar a atuação dos parapsicólogos pernambucanos devidamente registrados no referido Conselho. Assim, para caracterizar a profissão do parapsicólogo, o Conselho Regional de Parapsicologia, sediado no Recife, em sua Resolução n° 01/88, de 12/03/88, determinou que compete ao parapsicólogo a investigação privativa dos fenômenos paranormais, a preparação e aplicação de testes ou ensaios parapsicológicos, a execução de serviços técnicos e de pesquisa parapsicológica na seleção e memória da técnica e da instrumentação de dispositivos psicotrônicos, a elaboração de estudos, projetos, análises, laudos técnicos e pareceres, assim como a realização de vistorias e arbitramentos em assuntos de natureza paranormal, a identificação e/ou treinamento de pessoas dotadas de aptidões paranormais, a orientação, aconselhamento e assistência às pessoas direta ou indiretamente afetadas por manifestações paranormais e o ma­gistério em cursos de Parapsicologia, ministrados por entidades credenciadas ou de ensino superior.

Todas essas questões da prática profissional do parapsicólogo, diz Rosa Borges, que é também presidente do Conselho Regional de Parapsicologia, serão aprofundadas por ocasião do VIII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia e as pessoas interessadas poderão informar-se a respeito do evento através dos telefones 222-2703/ 325-5847/ 241-7402/ 361-1685 e 361-3105.

 

DIÁRIO DE PERNAMBUCO

21 de setembro de 1990

As pesquisas psicobiofísicas e o mundo moderno

 

João Lyra Neto

 

As pesquisas psicobiofísicas estão alcançando, no mundo moderno, uma posição, realmente, elevada. São dados utilizados por psicanalistas e estudiosos, inseridos nesse campo imenso do elemento hu­mano. Os estudos e as pesquisas, a esse respeito, têm evoluído bastante, nos últimos anos, concor­rendo para que a biofísica, envol­vendo a psicanálise, encontre ou­tros caminhos para o conheci­mento e melhoria da natureza hu­mana. O Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP), é uma instituição que cuida bem disso. Foi fundada em janeiro de 1973, com personali­dade jurídica e reconhecida de utilidade pública estadual e muni­cipal. Sua finalidade é o estudo e a pesquisa dos fenômenos paranormais, assim como o ensino e a di­vulgação da parapsicologia, por meio de cursos, conferências, se­minários, simpósios e publicações de obras especializadas. Com o apoio do IPPP o seu presidente e fundador, prof. Valter da Rosa Borges, ministrou Cursos Básicos de Parapsicologia na TV Universitária, Canal 11, na Universidade Federal da Paraíba e na Universidade Católica de Pernambuco, na qual, também, realizou um Curso de Extensão em Parapsicologia. Para se ter uma ideia do trabalho desse instituto no Estado de Per­nambuco, em 1982, inaugurou os seus cursos regulares de Parapsicologia, destinados ao público em geral e de caráter, meramente in­formativo, denominados de Básico I e Básico II. No ano seguinte, deu início a uma série de Simpósios, tendo, em 1985, promovido o I Congresso Nordestino de Parapsi­cologia e, em 1986, o V Congresso Brasileiro de Parapsicologia e Psicotrônica. No ano seguinte, editou o livro “Parapsicologia: Um Novo Modelo”, dos Drs. Valter da Rosa Borges e Ivo Cyro Caruso. Em 1987, finalmente, firmou convênio com a Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, para assistência ao superdotado e ao paranormal.

O IPPP trabalha, na reali­dade, com uma equipe bem for­mada, para o atendimento, orien­tação e terapia de pessoas que es­tejam passando, direta ou indiretamente, por experiências paranormais e apresentando, por isso, distúrbios emocionais. Desde que solicitado, o IPPP procederá a investigação de casos que pareçam, à primeira vista, de natureza parapsicológica, emitindo pareceres ou laudos técnicos, desde que se tornem necessários. Por aí se vê, de forma clara, que a preocupação da sua diretoria e da equipe de especialistas, é procurar, de ime­diato, dar ajuda a qualquer pessoa que se apresente com problemas dessa natureza. Os problemas paranormais têm acontecido no mundo inteiro e têm sido divulgados pela televisão, cinema e rádio. Daí ter crescido, consideravelmente, o estudo da parapsicologia e da paranormalidade nos gran­des centros universitários e educacionais, para que se tenha uma melhor visão desses problemas. O prof. Valter da Rosa Borges, sem dúvida alguma, e Ivo Cyro Caruso, são nomes, demasiadamente, co­nhecidos em Pernambuco. Com conhecimento da matéria eles bus­cam, já agora, no VIII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, através de amplos debates, pales­tras e conferências, um maior aprofundamento das questões. São palestras que giram em torno de: “Investigação de Fenômenos Paranormais, Orientação e Acon­selhamento, Personificação, Meio Psi e o Fenômeno Paranormal, Questão da Sobrevivência e a Pa­rapsicologia e Função Simbólica no Fenômeno Paranormal”. São temas, portanto, colocados no VIII Simpósio que, certamente, encon­trarão, da parte dos seus partici­pantes (alunos, professores, estu­diosos etc.) um interesse inusi­tado, dado o posicionamento dessa matéria no mundo atual. A parti­cipação do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, dentro desse contexto, é muito im­portante pelo que ele vem fazendo sobre o assunto, em Pernambuco e no Nordeste.

O Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas merece, assim, das autoridades e dos ór­gãos públicos, a atenção e o apoio que se faz necessário, para ampliação do seu campo de atividades, no Estado de Pernambuco e no Nordeste. A equipe de palestristas, que tem participado de outros debates, seminários e simpósios no Recife, vão ter, nesse VIII Sim­pósio, o sucesso merecido.

 

O artigo acima tem o objetivo, como matéria jornalística, de contribuir para o êxito do VIII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, enaltecendo a pessoa do prof. Valter da Rosa Borges, seu organizador e presidente do IPPP.

 

Por coincidência, a casa que comprei no bairro do Hipódromo era situada ao lado da residência de Dona Iracema. Ficamos amigos. Um dia, por curiosidade, fui testá-la para saber como estava a sua aptidão de cartomante. Nesse encontro, depois de relatar, com precisão, fatos ocorridos comigo, ela me falou que eu iria participar de um encontro de parapsicologia no sul do país, e entraria em contato com uma pessoa internacionalmente famosa. Participei do evento Primeiras Conferências Eclipsy, na cidade de São Paulo, em 1990, e coordenado por Wellington Zangari. Pensei que, desta vez, Dona Iracema se enganara. Porém, no encerramento, Joe Garcia, que acabara de chegar, procurou-me para acertar um encontro no Recife com o psicólogo Stanley Krippner. O encontro aconteceu, nesse mesmo ano, no Hotel Casa Grande e Senzala, no bairro de Boa Viagem, onde também esteve presente o “mensageiro” Joe Garcia.

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